A rede social de microblogging Twitter, que se popularizou em todo o mundo no final do ano passado e que conta com mais de 50 milhões de visitas mensais de utilizadores em todo o mundo, deveria estar na corrida para o Prémio Nobel da Paz. Quem o afirma é Mark Pfeifle, um antigo conselheiro de topo para a segurança nacional da Administração Bush num artigo publicado no Christian Science Monitor.
A crise no Irão - e, mais concretamente, a morte de Neda Agha-Soltan, difundida através do Twitter - transformou esta rede no meio ideal para furar o cerco da censura. No pico das manifestações anti-regime - acusado pela oposição de ter falseado os resultados das presidenciais de 12 de Junho - foram publicados mais de 220 mil tweets (mensagens de 140 caracteres) por hora, de acordo com o analista Ben Parr do blogue Mashable.
"Neda transformou-se na voz de um movimento; o Twitter transformou-se no megafone (...) O Twitter transformou-se numa janela para o mundo ver a esperança, o heroísmo e o horror. Transformou-se no editor, no repórter e no produtor. E, por causa disso, o Twitter e os seus criadores deveriam ser considerados para o Prémio Nobel da Paz", indicou Pfeifle, considerado um perito na gestão de crises e um estratega da comunicação.
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