22 outubro, 2003

Lei de bases da educação e futuro da escola

Hoje realizou-se na escola uma mesa redonda sobre a proposta da lei de bases da educação. Foram convidados a integrar a mesa representantes de todos os partidos políticos, com assento na Assembleia, representantes das Federações sindicais e colegas da Comissão Executiva das escolas Eça de Queirós e Fernando Pessoa.
Não pude estar presente durante muito tempo. Mas ouvi a colega da Eça de Queirós e o deputado do PSD. Este último falou que nunca mais se calava. Quando saí, já eram quase 6 horas, e ainda não tinham usado ad palavra o representante do PCP, o representante da FENPROF, o representante do Bloco de Esquerda e o colega da Fernando Pessoa. Imagino o que é que deve ter sido o resto daquela sessão!!!
Assim, iniciativas destas que à partida tinham todas as condições para serem interessantes, acabam por ser contraproducentes.
Mas hoje durante a manhã a escola esteve agitada porque surgiu mais um boato: vamos ser integrados na Eça de Queirós. De quando em vez surgem estas coisas e temos que lhes dar o devido valor. Se os boatos determinassem o nosso futuro já há muito que tinhamos acabado. Felizmente que não é assim. Mas nestas coisas há sempre um fundo de verdade, como se costuma dizer. Por isso, é necessário estar atento.
Estive, por isso, a tratar com o António mais uma exposição sobre o futuro da escola. Só que desta vez vamos dirigi-la ao ministro. Tem que ser assim, já que ninguém nos responde!
No meio de tudo isto há uma questão de fundo que subsiste: trabalhar em condições destas não é nada estimulante.

Aqui fica uma fotografia da sessão. Neste link podem ser vistas outras.




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