05 junho, 2009

Timing


A proposta governamental de alargamento da escolaridade obrigatória para 12 anos será votada amanhã no Parlamento.

É oportuno relembrar que a Maria de Lurdes Rodrigues, ainda não há muito tempo, tinha considerado que não era uma decisão prioritária, nem o país estava preparado para isso. De repente, a 4 meses do final da legislatura, a medida é prioritária e o país está mais do que preparado.
Esta é mais uma bandeira. Que urge hastear!

1 comentário:

Anónimo disse...

Uma coisa é a obrigação dos jovens frequentarem 12 anos de escola ou uma qualquer formação profissional até aos 18 anos, medida com que concordo; outra é colocar a escolaridade mínima obrigatória no 12º ano: i.e. todos os jovens terem que atingir com sucesso o 12º ano de escolaridade, medida com que não concordo e que só seria possível se se baixasse de tal forma a qualidade e a exigência de aprendizagem que deixava de ter qualquer interesse e era até perverso para aqueles que desejam prosseguir estudos.

Assim, não se deverá exigir no futuro o 12º ano para a obtenção de uma carta de condução ou para o desempenho de muitas profissões modestas que não carecem de grandes conhecimentos académicos, sob pena de exclusão de uma grande parte dos futuros jovens que não foram capazes de obter o 12º nem uma qualquer outra qualificação profissional. O país precisa e continuará a precisar de gente sem qualificação para vários trabalhos que não precisam ser aqui indicados.

Zé da Burra o Alentejano