27 junho, 2009

Quotas para classificações de mérito afinal são transitórias


O Ministério da Educação refere que a existência de quotas se destina apenas a esta primeira fase de implementação da avaliação.

A ministra da Educação admitiu ontem que as quotas para as classificações de mérito atribuídas a docentes, que a tutela sempre disse serem fundamentais para garantir a diferenciação entre professores, podem afinal deixar de existir a prazo. Maria de Lurdes Rodrigues respondia a perguntas de jornalistas a propósito de um relatório da consultora Deloitte, onde se dá conta de que as quotas, para este efeito, são quase uma particularidade portuguesa.
Também ao PÚBLICO, o Ministério da Educação (ME) precisou, através do gabinete de imprensa, que esta é uma disposição transitória: "As quotas pretendem contribuir para abalizar a atribuição das classificações de mérito, numa primeira fase em que o processo está em fase de implementação e ainda não existe uma cultura de avaliação consolidada que permita uma correcta diferenciação das classificações."


Com eleições à porta (27 de Setembro) e com a perspectiva de os resultados não serem brilhantes, a natureza das coisas muda: o que era fundamental deixou de o ser.

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