São versões contraditórias e ao mais alto nível. O procurador-geral da República revelou ontem que decidiu retirar o caso Freeport da esfera do Eurojust a partir do momento em que foi aberto um inquérito ao procurador Lopes da Mota, o presidente daquela instituição, que é acusado pelos investigadores do processo Freeport de ter tentado influenciá-los a arquivar o processo onde José Sócrates tem sido apontado como um dos alegados suspeitos.
Falando em nome de Lopes da Mota, o porta-voz do Eurojust contrapôs que a decisão anunciada por Pinto Monteiro, na verdade, foi tomada pelo organismo europeu, que dela deu conhecimento a procurador-geral. "São declarações surpreendentes, todas elas", disse ao PÚBLICO o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, João Palma.
Fonte: Público
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