Michel Onfray, o insubmisso e mais popular filósofo francês da actualidade, apresentou recentemente no Instituto Franco-Português a edição portuguesa do seu livro “A Potência de Existir: manifesto hedonista” (“La puissance d’exister”), edição da Campo da Comunicação.
Onfray propõe uma ética, uma política e uma bioética hedonistas. Na sua opinião o hedonismo é a arte de viver feliz.
Um outro livro, intitulado "Tratado de Ateologia", é um ataque pesado ao que o autor classifica como "os três grandes monoteísmos". Segundo Onfray, por trás do discurso pacifista e amoroso, o cristianismo, o islamismo e o judaísmo pregam na verdade a destruição de tudo o que represente liberdade e prazer: "Odeiam o corpo, os desejos, a sexualidade, as mulheres, a inteligência e todos os livros, excepto um". Essas religiões, afirma o filósofo, exaltam a submissão, a castidade, a fé cega e conformista em nome de um paraíso fictício depois da morte. Ora o ateu não age a pensar na vida depois da morte. Só quando Deus não existe é que o homem é livre.
Sem comentários:
Enviar um comentário