17 janeiro, 2010

Inquietações



Retomo algumas das inquietações que começam a proliferar nas escolas e que o PG sistematizou assim:

Como é possível aceitar que as avaliações deste ciclo avaliativo contem para posteriores progressões quando as escolas usaram critérios muito diferentes para a atribuição de Bons (e não só)? Há escolas onde só conhecem números inteiros, alegando que a aplicação do ME só permite isso (e então os Bons com 7,5 são transformados em 8, equivalentes a M. Bom), outras onde as classificações estão até às décimas como se prevê na legislação) e outras onde se deram ao requinte de chegar às milésimas? É que isto não é nada irrelevante porque numa graduação de Bons para eventual progressão, um 7,001 valerá mais do que um 7,4 arredondado para 7. Assim como um 7,5 arredondado para 8 valerá mais do que um 7,8. Acham que isto não irá provocar imensas confusões, distorções e injustiças? Basta os professores da escola A (corridos a 7 por arredondamento por defeito) saberem que foram ultrapassados pelos da escola B porque tiveram classificação até às décimas.

O que dizer de professores com classificação de 9 e 10, mas que tiveram Bom por não se terem submetido a aulas assistidas ou ausência de quota para tal menção, a serem ultrapassados por M. Bons com classificação de 8 só porque deram abrigo a um avaliador renitente ou contrariado em duas aulas ao longo de num ano lectivo? Será esse o sistema justo de recompensa pelo mérito?



Sem comentários: