23 abril, 2005

Bento XVI
Miguel Sousa Tavares, no Público:
Ora, sejamos directos: a escolha do cardeal Ratzinger para Papa foi a pior escolha possível dos cardeais. Foi, como alguém escreveu, a extrema-direita do Espírito Santo quem escolheu este homem que prega o valor absoluto da fé contra, imagine-se..., "a ditadura do relativismo". Conhecendo-se as suas ideias e o seu percurso dentro da Igreja (em particular, a sua transformação de teólogo do Vaticano II em perseguidor dos teólogos não-alinhados), só uma transformação radical impedirá que ele seja um Papa para dividir e não para unir - católicos e não-católicos. Não acrescentará o rebanho pela força da palavra e do Evangelho, como João XXIII, nem pelo carisma pessoal, como João Paulo II.

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