De acordo com o diário digital "O Ministério da Educação (ME) cedeu hoje às pretensões dos sindicatos de professores e este ano lectivo a avaliação de desempenho terá apenas em conta quatro parâmetros, aplicados de igual forma em todas as escolas".
Ficou acordado, em relação ao regime simplificado dos contratados, a necessidade de quatro coisas: ficha de auto-avaliação, a assiduidade, o cumprimento do serviço distribuído e a participação em acções de formação contínua, quando obrigatória.
Quando a esmola é grande o pobre desconfia, diz o provérbio. A impressão que fica é que os sindicatos embandeiraram em arco e passaram a contentar-se com muito pouco. Poder-se-á considerar isto uma grande vitória? É a uniformidade ou o mínimo dos mínimos que são aqui os elementos vitoriosos?
Estamos a desviar-nos do essencial, com mais esta lateralização. O cerne da avaliação continua lá, no essencial, para o próximo ano. O que parece ter sido esquecido.
Não soa nada bem o que se pode ler no site do ME: "O Ministério da Educação (ME) manifesta a sua satisfação pelo Memorando de Entendimento a que chegou hoje com a Plataforma Sindical"
O memorando do entendimento entre o Ministério e a Plataforma Sindical pode ser lido aqui.
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