Maria de Lurdes Rodrigues, Ministra da Educação, no Correio da Manhã:
Há uma oposição sistemática e gratuita da Fenprof ao Ministério. Eles têm uma agenda que nada tem a ver com a Educação.
Por onde é que esta senhora tem andado?
27 fevereiro, 2006
18 fevereiro, 2006
Iniciativas
A propósito das declarações de Freitas do Amaral, o presidente do CDS, Ribeiro e Castro, considera que a questão central não é a demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros, mas "a defesa dos valores da paz e da democracia".
Que irá ele fazer por isso?
Que irá ele fazer por isso?
Caldeiradas, perdão, Calderoli
A notícia já não é nova, mas parece ter passado despercebida.
O Ministro italiano das Reformas, de seu nome Roberto Calderoli, afirmou esta semana que havia mandado fazer t-shirts com os cartoons e que iria usá-las a partir desse dia.
Até este momento não sabemos se as duas coisas aconteceram. O que sabemos é uma terceira: Silvio Berlusconi quer a demissão do ministro.
Aquele tipo quer mesmo meter-se numa grande caldeirada...
O Ministro italiano das Reformas, de seu nome Roberto Calderoli, afirmou esta semana que havia mandado fazer t-shirts com os cartoons e que iria usá-las a partir desse dia.
Até este momento não sabemos se as duas coisas aconteceram. O que sabemos é uma terceira: Silvio Berlusconi quer a demissão do ministro.
Aquele tipo quer mesmo meter-se numa grande caldeirada...
À espera de Godot
Souto Moura, para quando as conclusões do inquérito sobre o famoso envelope 9?
É só para recordar que continuamos... à ESPERA... pacientemente como convém e é nosso lema... sem vermos necessidade de incendiar a procuradoria... embora não nos falte a vontade, diga-se.
A busca e a apreensão de material no jornal 24 horas, é mesmo para impressionar e desviar as atenções do essencial. É um verdadeiro tiro no pé.
Quem noticia não pode ser responsável pelo que que existe ou acontece.
É só para recordar que continuamos... à ESPERA... pacientemente como convém e é nosso lema... sem vermos necessidade de incendiar a procuradoria... embora não nos falte a vontade, diga-se.
A busca e a apreensão de material no jornal 24 horas, é mesmo para impressionar e desviar as atenções do essencial. É um verdadeiro tiro no pé.
Quem noticia não pode ser responsável pelo que que existe ou acontece.
Tabuada
Notícia da imprensa:
Nove árbitros de primeira categoria, os presidentes do Futebol Clube do Porto e do Boavista e diversos membros da Federação e da Liga de Clubes vão ser investigados pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa (DIAP) do Ministério Público (MP), por suspeitas de conluio na adulteração da classificação dos árbitros.
Já há muito se tinha percebido que não é necessário que chova para que os relvados de futebol se transformem em terrenos pantanosos.
Também já há muito aprendemos, nos bancos da escola primária, que nove noves fora é nada.
Nove árbitros de primeira categoria, os presidentes do Futebol Clube do Porto e do Boavista e diversos membros da Federação e da Liga de Clubes vão ser investigados pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa (DIAP) do Ministério Público (MP), por suspeitas de conluio na adulteração da classificação dos árbitros.
Já há muito se tinha percebido que não é necessário que chova para que os relvados de futebol se transformem em terrenos pantanosos.
Também já há muito aprendemos, nos bancos da escola primária, que nove noves fora é nada.
A árvore e a floresta
Esther Mucznik no Público:
"Isto é assustador, confessa a dinamarquesa Lea Steen, citada pelo PÚBLICO, vimos isso acontecer com os Estados Unidos, com Israel, mas de repente tornou-se muito mais próximo de nós, das nossas vidas quotidianas."
Esta é, com efeito, uma das primeiras consequências da "crise" das caricaturas: a consciência da proximidade e da vulnerabilidade europeia face ao ódio do extremismo islâmico.
(...)
O que fazer face ao fosso que se cava inexoravelmente? Em primeiro lugar, reconhecer que estamos em guerra - o pior cego é aquele que não quer ver. Não uma guerra convencional, mas já não há guerras convencionais. Estamos perante uma escalada extraordinariamente perigosa desencadeada e alimentada pelo Irão, com o objectivo de liderar o mundo islâmico na guerra contra o Ocidente (...)
Em segundo lugar, compreender que o tempo da diplomacia e da mão estendida acabou (...)
Em terceiro lugar, é fundamental manter uma frente unida procurando um consenso o mais alargado possível, nomeadamente nas relações transatlânticas.
Finalmente numa guerra que é em grande parte ideológica - querer ver apenas "interesses" é impedir-se de compreender a natureza profundamente ideológica do islamismo - há que travá-la também do ponto de vista ideológico sem complexos. Defender com firmeza e com clareza aquilo que é a essência do Ocidente - a liberdade individual, a democracia política, o primado da lei, os direitos humanos, a liberdade cultural e de expressão - é a nossa responsabilidade, e em primeiro lugar dos dirigentes ocidentais.
"Isto é assustador, confessa a dinamarquesa Lea Steen, citada pelo PÚBLICO, vimos isso acontecer com os Estados Unidos, com Israel, mas de repente tornou-se muito mais próximo de nós, das nossas vidas quotidianas."
Esta é, com efeito, uma das primeiras consequências da "crise" das caricaturas: a consciência da proximidade e da vulnerabilidade europeia face ao ódio do extremismo islâmico.
(...)
O que fazer face ao fosso que se cava inexoravelmente? Em primeiro lugar, reconhecer que estamos em guerra - o pior cego é aquele que não quer ver. Não uma guerra convencional, mas já não há guerras convencionais. Estamos perante uma escalada extraordinariamente perigosa desencadeada e alimentada pelo Irão, com o objectivo de liderar o mundo islâmico na guerra contra o Ocidente (...)
Em segundo lugar, compreender que o tempo da diplomacia e da mão estendida acabou (...)
Em terceiro lugar, é fundamental manter uma frente unida procurando um consenso o mais alargado possível, nomeadamente nas relações transatlânticas.
Finalmente numa guerra que é em grande parte ideológica - querer ver apenas "interesses" é impedir-se de compreender a natureza profundamente ideológica do islamismo - há que travá-la também do ponto de vista ideológico sem complexos. Defender com firmeza e com clareza aquilo que é a essência do Ocidente - a liberdade individual, a democracia política, o primado da lei, os direitos humanos, a liberdade cultural e de expressão - é a nossa responsabilidade, e em primeiro lugar dos dirigentes ocidentais.
17 fevereiro, 2006
Crueldade
15 fevereiro, 2006
14 fevereiro, 2006
Disfunções
Ora atente-se nesta notícia do Portugal Diário, que vem mesmo a jeito do dia de hoje, o dia dos namorados:
"Um em cada cinco portugueses sofre de disfunção sexual. A diminuição do desejo, disfunção eréctil e ejaculatória são os principais problemas do homem português":
Parafraseando o F. Pessa: E esta hein?
"Um em cada cinco portugueses sofre de disfunção sexual. A diminuição do desejo, disfunção eréctil e ejaculatória são os principais problemas do homem português":
Parafraseando o F. Pessa: E esta hein?
13 fevereiro, 2006
Indícios
Segundo o Diário Digital:
"As páginas da Internet que fazem negócio juntando casais de cibernautas solitários deverão render 232 milhões de euros este ano na Europa, revela um estudo da empresa Jupiter Research. A previsão ultrapassa em 43% o valor registado em 2005".
É muita massa! Mas é também o indíco de muito, mas de outas(s) coisa(s)...
"As páginas da Internet que fazem negócio juntando casais de cibernautas solitários deverão render 232 milhões de euros este ano na Europa, revela um estudo da empresa Jupiter Research. A previsão ultrapassa em 43% o valor registado em 2005".
É muita massa! Mas é também o indíco de muito, mas de outas(s) coisa(s)...
Silêncio! Estou a conduzir
A notícia é dada pelo Diário Digital e reza (um verbo a merecer, pelos vistos, nos tempos que correm, uma maior conjugação!) assim:
"Conduzir um automóvel e ao mesmo tempo conversar com os restantes ocupantes do veículo pode ser tão perigoso como falar ao telemóvel, revela um estudo da Universidade de Michigan".
Estamos mesmo condenados ao mutismo.
"Conduzir um automóvel e ao mesmo tempo conversar com os restantes ocupantes do veículo pode ser tão perigoso como falar ao telemóvel, revela um estudo da Universidade de Michigan".
Estamos mesmo condenados ao mutismo.
11 fevereiro, 2006
Separar as águas
João Pereira Coutinho:
"Perante o cenário, a única posição de Portugal, da Europa e do Ocidente seria declarar, sem histeria nem medo, que não se pode conversar com quem nos aponta uma arma à cabeça. E que as leis islâmicas valem no Islão, não aqui".
Henrique Monteiro:
"A reacção, no fundo, não é contra uma ofensa ou ataque. É contra a modernidade, contra um mundo que acaba e outro que desponta. Perante isto, a Europa, mãe deste novo mundo, encolhe-se, assusta-se."
Fernando Madrinha
"(...) o famoso choque de civilizações não só parece inevitável como está realmente em curso".
"Perante o cenário, a única posição de Portugal, da Europa e do Ocidente seria declarar, sem histeria nem medo, que não se pode conversar com quem nos aponta uma arma à cabeça. E que as leis islâmicas valem no Islão, não aqui".
Henrique Monteiro:
"A reacção, no fundo, não é contra uma ofensa ou ataque. É contra a modernidade, contra um mundo que acaba e outro que desponta. Perante isto, a Europa, mãe deste novo mundo, encolhe-se, assusta-se."
Fernando Madrinha
"(...) o famoso choque de civilizações não só parece inevitável como está realmente em curso".
10 fevereiro, 2006
Manipulação
A gente já desconfiava que andava ali uma mãozinha. O Público de hoje confirma dizendo que os protestos violentos aos cartoons foram coordenados em Dezembro. A notícia:
"Foi só depois de um encontro da Organização da Conferência Islâmica que as caricaturas de Maomé publicadas num jornal dinamarquês se transformaram numa crise. As manifestações da ira muçulmana foram coordenadas por regimes interessados em travar pressões ocidentais para se democratizarem. Sem esta manipulação, as caricaturas teriam o efeito que começaram por ter no Egipto, em Outubro. Nenhum".
"Foi só depois de um encontro da Organização da Conferência Islâmica que as caricaturas de Maomé publicadas num jornal dinamarquês se transformaram numa crise. As manifestações da ira muçulmana foram coordenadas por regimes interessados em travar pressões ocidentais para se democratizarem. Sem esta manipulação, as caricaturas teriam o efeito que começaram por ter no Egipto, em Outubro. Nenhum".
06 fevereiro, 2006
Liberdade
Os cartoons incendiaram o mundo...
A religião muçulmana proíbe que se retrate Maomé.
Assim, é suposto que, como bons seguidores dos ensinamentos da sua religião, os muçulmanos nunca tenham visto o retrato do profeta.
Perguntas que daqui derivam:
1. Afinal protestam porquê? Porque viram. O que é proibido.
2. Se o islamismo proibe que se retrate Moisés, os árabes conhecem-no de onde? Como podem ter a certeza que é a cara de Maomé que aparece nos cartoons?
Em1770 Voltaire escreveu uma carta a um sacerdote em que afirmava : "Detesto o que o senhor escreve, mas daria a minha vida para tornar possível que continuasse a escrever".
Dar a vida? Pelos vistos há quem o não mereça!
A religião muçulmana proíbe que se retrate Maomé.
Assim, é suposto que, como bons seguidores dos ensinamentos da sua religião, os muçulmanos nunca tenham visto o retrato do profeta.
Perguntas que daqui derivam:
1. Afinal protestam porquê? Porque viram. O que é proibido.
2. Se o islamismo proibe que se retrate Moisés, os árabes conhecem-no de onde? Como podem ter a certeza que é a cara de Maomé que aparece nos cartoons?
Em1770 Voltaire escreveu uma carta a um sacerdote em que afirmava : "Detesto o que o senhor escreve, mas daria a minha vida para tornar possível que continuasse a escrever".
Dar a vida? Pelos vistos há quem o não mereça!
05 fevereiro, 2006
Risota
Valentim Loureiro garantiu ontem que está inocente realativamente à acusação do Ministério Público, que lhe imputa 28 crimes no âmbito do Apito Dourado . E acrescentou: "Vai haver muita gargalhada quando o processo for público".
Esperemos que se confirme o dito popular: o último a rir....
Esperemos que se confirme o dito popular: o último a rir....
Ópio
Ana Sá Lopes, no Diário de Notícias:
"O velho preceito marxista continua certo: a religião, todas as religiões, funcionam, na maior parte das vezes, como o ópio do povo. Acontece que o povo precisa de ópio. (...) O marxismo ignorou esta verdade fundamental e começou aí a sua perdição."
"O velho preceito marxista continua certo: a religião, todas as religiões, funcionam, na maior parte das vezes, como o ópio do povo. Acontece que o povo precisa de ópio. (...) O marxismo ignorou esta verdade fundamental e começou aí a sua perdição."
04 fevereiro, 2006
Tácticas
Berlusconi prometeu abstinência sexual até às eleições de Abril.
É muita fruta! Ou falta dela?
É muita fruta! Ou falta dela?
Os cartoons da polémica
Os polémicos cartoons sobre Maomé podem ser vistos no Museu Virtual dos Cartoons.
Visite o site e participe no forum.
Visite o site e participe no forum.
Código de valores
Miguel Sousa Tavares no Expresso, a propósito dos «cartoons» sobre Maomé saídos num jornal dinamarquês. :
"Eu não teria escrito nem publicado «cartoons» a troçar com Maomé ou com a Nossa Senhora de Fátima. Porque respeito as crenças e a sensibilidade religiosa dos outros, por mais absurdas que elas me possam parecer. Mas no meu código de valores - que é o da liberdade - não proíbo que outros o façam, porque a falta de gosto ou de sensibilidade também têm a liberdade de existir. E depois as pessoas escolhem o que adoptar. É essa a grande diferença: seguramente que vai haver quem pegue neste meu texto e o deite ao lixo, indignado. É o seu direito. Mas censurá-lo previamente, como alguns seguramente gostariam, isso não".
Subscrevo. Completamente.
"Eu não teria escrito nem publicado «cartoons» a troçar com Maomé ou com a Nossa Senhora de Fátima. Porque respeito as crenças e a sensibilidade religiosa dos outros, por mais absurdas que elas me possam parecer. Mas no meu código de valores - que é o da liberdade - não proíbo que outros o façam, porque a falta de gosto ou de sensibilidade também têm a liberdade de existir. E depois as pessoas escolhem o que adoptar. É essa a grande diferença: seguramente que vai haver quem pegue neste meu texto e o deite ao lixo, indignado. É o seu direito. Mas censurá-lo previamente, como alguns seguramente gostariam, isso não".
Subscrevo. Completamente.
O autarca modelo
Segundo o jornal Público, Valentim Loureiro é acusado de 28 crimes no caso do "Apito Dourado".
O presidente da Câmara de Gondomar e da Liga de Clubes responde por 26 situações relacionadas com o Sport Clube de Gondomar e dois casos de prevaricação na autarquia. Nada mau, Valentim!
O presidente da Câmara de Gondomar e da Liga de Clubes responde por 26 situações relacionadas com o Sport Clube de Gondomar e dois casos de prevaricação na autarquia. Nada mau, Valentim!
03 fevereiro, 2006
Uma banda ainda muito estreita
As notícias dizem que todas as escolas públicas se encontram ligadas à Internet e com banda larga. E acrescentam que Portugal é um país que está no topo nesta matéria.
Não se duvida que a ligação exista. Mais, é crucial que exista. Porém, agora, a questão é outra. O que é que as escolas estão a fazer com a banda larga? Todos sabemos que ainda é muito pouco.
O recente despacho que contempla a criação de um coordenador de TIC nas escolas pode vir a ser um primeiro passo para a disseminação e a utilização das novas tecnologias como recurso educativo. Mas não quer dizer que seja.
Em termos da real utilização das TIC a banda ainda é demasiadamente estreita.
Não se duvida que a ligação exista. Mais, é crucial que exista. Porém, agora, a questão é outra. O que é que as escolas estão a fazer com a banda larga? Todos sabemos que ainda é muito pouco.
O recente despacho que contempla a criação de um coordenador de TIC nas escolas pode vir a ser um primeiro passo para a disseminação e a utilização das novas tecnologias como recurso educativo. Mas não quer dizer que seja.
Em termos da real utilização das TIC a banda ainda é demasiadamente estreita.
Subscrever:
Mensagens (Atom)