04 abril, 2008

Conflito de interesse

Os professores e as escolas têm sobre si uma espada de Dâmocles: se os professores contratados não forem avaliados não vêm os seus contratos renovados. É perverso e maquiavélico!
Quem diria que seria deste modo que este execrável sistema de avaliação se iria sustentar?
Nesta caso, a margem de manobra é escassa, para não dizer inexistente.
Resta que por via administrativa se consiga o que, por outras vias, não se conseguiu: a cabal demonstração de que existem conflitos de interesse entre avaliadores e avaliados (concorrem às mesmas classificações e vagas, sendo partes interessadas no processo), razão mais do que suficiente para ferir, na sua essência, este modelo.
O que andarão os sindicatos a fazer é o que urge perguntar.

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