Foi negada a nacionalidade portuguesa a uma mulher nascida na Índia. Dizem as notícias que pela simples razão de que não sabia o hino nacional.
Há, como dizem os causídicos, que fazer doutrina do acórdão: quem não domine as estrofes escritas em 1891 pelo dramaturgo Henrique Lopes de Mendonça, e a música de Alfredo Keil, não merece ser português!
Devia ser por isso que Paulo Portas tentou impôr, aquando da sua passagem por algo a que chamaram Ministério, que nas escolas as crianças deveriam cantar quotidianamente o hino...Certamente para impedir que, se houvesse provas de exame sobre o hino, receonhecêssemos, de um dia para o outro, que Portugal tem muito, mas muito poucos, portugueses.
Os três jogos que a equipa pátria já realizou até agora no Mundialde de futebol constituiram, certamente também eles, momentos propícios para se ir trauteando a letra e a música do hino nacional. Porque não se sabe se um dia destes Maria de Lurdes Rodrigues não se vai lembrar de nos chamar a todos a fazer exame de nacionalidade.
Assim, a continuação de Portugal na luta pelo título insere-se dentro da estratégia nacional do governo de Sócrates, daquilo que é conhecido por "Novas Oportunidades". Não só para o título, mas sobretudo para o hino e para a nacionalidade!
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