O advogado Sá Fernandes considera que a absolvição de Domingos Névoa, e a sua própria condenação por difamação, constitui a «legalização da corrupção» em Portugal.
O advogado Sá Fernandes considera que a absolvição de Domingos Névoa, e a sua própria condenação por difamação, constitui a «legalização da corrupção» em Portugal.
O Movimento Escola Pública lançou hoje uma petição pela redução do número máximo de alunos por turma e por professor, considerando que essa medida contribuirá para combater o insucesso escolar e prevenir a indisciplina.
Entre os primeiros subscritores do documento estão os dirigentes sindicais da Fenprof Mário Nogueira e António Avelãs, os presidentes das confederações de pais, Albino Almeida (Confap) e Maria José Viseu (Cnipe), os coordenadores dos movimentos independentes de professores, Octávio Gonçalves (Promova), Ilídio Trindade (MUP) e Ricardo Silva (APEDE), e o autor do blogue "A Educação do Meu Umbigo", Paulo Guinote.
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As empresas Prológica e JP Sá Couto venceram o concurso público internacional para o fornecimento dos 250 mil computadores que serão distribuídos no âmbito do programa e.escolinha.
"Um progresso absolutamente extraordinário", foi assim que José Sócrates classificou, há um ano, a redução do número de faltas dos alunos, agora desmentida pelo Governo.
Henrique Raposo, Expresso
Acabar com o chumbo por faltas é mais um capítulo do facilitismo que destrói o futuro dos mais pobres. "Não tens de aprender. E nem sequer tens de ir às aulas", eis a herança do PS no ensino.
I. Já não há palavras para descrever a podridão politicamente correcta que é o Ministério da Educação, e, por arrastamento, a escola pública. Os professores já estavam proibidos de chumbar alunos mesmo quando estes ignoram as matérias básicas. Agora, ficámos a saber que os professores deixam de ter a possibilidade de chumbar um aluno por faltas. É uma alegria, a escola pública. "Não tens de aprender, e nem sequer tens de ir às aulas", eis a herança que o facilitismo do PS deixa no ensino.
II. O socratismo destruiu a figura do professor. Fica a impressão de que o professor passou a ser um mero babysitter dos monstrinhos que os pais deixam na escola. O professor não tem a autoridade pedagógica para instruir, e também não tem autoridade moral para educar. O professor não pode instruir os alunos, porque o facilitismo impede rigor e exigência. Todos têm de passar, porque o Ministério quer boas estatísticas. Resultado: milhares de pessoas chegam à faculdade sem saber escrever em condições. Depois, o professor não tem autoridade moral sobre os alunos. A falta de educação campeia pelas escolas. O fim do chumbo por faltas é só mais um prego no caixão da autoridade moral do professor. Nem por acaso, o i, há dias, trazia este desabafo de uma professora: "A partir do momento que, por exemplo, uma suspensão de um aluno não conta como falta para acumular e para reprovar de ano, que efeito é que uma sanção destas pode ter?".
As estações de televisão Fox e ABC recusaram-se a passar um anúncio com lingerie XXL por ser demasiado provocante. Mas afinal, vai passar em horário nobre.
Sexo desenfreado. É esta a invulgar receita do ministro luso-brasileiro da Saúde do executivo de Lula da Silva para prevenir a hipertensão. A doença afecta um em cada quatro brasileiros e os últimos indicadores não são animadores.
O ministro da Saúde do Brasil, José Gomes Temporão, nascido em 1951 em Monção, Portugal, apresentou dados oficiais sobre a hipertensão no país sul-americano e encontrou uma forma curiosa de incentivar os brasileiros a combater a doença.
Para além de recomendar o consumo de cinco peças de fruta por dia, a prática de exercício físico e a medição regular da pressão arterial regularmente, o ministro recomendou ainda aos brasileiros que tenham relações sexuais cinco vezes por dia, uma vez que o sexo pode ser visto como uma agradável forma de exercício.
«Além de comer cinco peças de fruta por dia, recomendaria fazer sexo cinco vezes ao dia. Dancem, façam sexo, percam peso!», sugeriu o ministro.
O ex-administrador da Portugal Telecom Carlos Barbosa disse hoje no Parlamento que Rui Pedro Soares teve uma «ascensão meteórica» na empresa que só pode ser explicada por «bênçãos» recebidas e pela sua proximidade ao poder político.
Alterações ao diploma vão ser discutidas no Parlamento. Prevê-se o apoio psicológico a alunos envolvidos em violência escolar.
De acordo com a proposta do Governo, a prova de recuperação (muito criticada por todos) é substituída por outras medidas de apoio. E deixa de aparecer nesta lei o chumbo como consequência possível das ausências
Por Daniel Oliveira
Um episódio está a aquecer o Parlamento. Nada tem a ver com os deputados. A semana passada um colaborador do grupo parlamentar do PSD foi apanhado em flagrante delito, às sete da manhã, em pleno acto com uma amiga que não trabalha na Assembleia. A coisa pode parecer apenas interessante contada assim. Mas é muito mais do que isso. O acto aconteceu na sala do plenário. Infelizmente, a interrupção não terá permitido ao arrojado casal levar a fantasia até ao fim. Há sempre um empata.
Antes que a coisa saia na imprensa e comecem as condenações morais, quero deixar clara a minha admiração pelos pecadores. Porque respeito quem faz tudo para cumprir uma fantasia. Porque deram um contributo para a dessacralização do poder, aproximando assim aquele órgão de soberania das verdadeiras preocupações dos cidadãos. E porque, por uma vez, aconteceu qualquer coisa realmente interessante naquela sala (infelizmente não consegui saber qual foi a bancada escolhida). Só lamento que, como de costume, quando realmente alguma coisa de construtiva começa ali a ser feita, seja deixada a meio. O meu abraço aos dois. Próxima aventura: Palácio de Belém?
Ficou provado que Domingos Névoa tentou subornar José Sá Fernandes. Mas não conseguiu.
Segundo os juízes da Relação, "os atos que o arguido (Névoa) queria que o assistente (Sá Fernandes) praticasse, oferecendo 200 mil euros, não integravam a esfera de competências legais nem poderes de facto do cargo do assistente".
Acaba de ser absolvido, naturalmente.
Ricardo Sá Fernandes mostra-se desiludido. "Os gregos já diziam que faz mais mal à sociedade um mau juiz do que 100 delinquentes".
João Rendeiro recebeu 3 milhões de euros no ano em que o BPP faliu. Em dez anos o banco pagou-lhe 12 milhões. Mas o ex-presidente só declarou uma parte ao fisco.
Menores entre os 10 e os 15 anos são o grupo que mais utiliza a Internet: 92,7 por cento.
Entra-se num site de conversação para falar com os amigos. Um desconhecido mete conversa. Acha-se graça. Responde-se. Aos poucos a relação vai crescendo e, em pouco tempo, partilham-se histórias e fotos. Mas do outro lado da linha pode nem sempre estar alguém com boas intenções. Um abusador ardiloso, um assaltante interessado em informações da casa de família ou um traficante que alimenta uma rede de exploração laboral. Tudo casos reais.
Hoje o Parlamento aprecia uma petição que pede uma "gestão unificada" do Parque das Nações, sustentando que tal constitui "um reflexo de uma comunidade já existente".
Com 97 votos a favor, todos do PS, e 97 votos contra, dos deputados do PSD e do Bloco de Esquerda, a votação do despacho de Jaime Gama, que autoriza o pagamento das viagens a Paris da deputada socialista Inês de Medeiros empatou. Mas a medida acabaria por ser aprovada com o voto de qualidade do socialista José Lello,, presidente do Conselho de Administração da Assembleia da República.
Mas ela quando foi eleita não vivia em Lisboa?
Isabel Alçada é chamada a esclarecer a presença da avaliação de desempenho no concurso de colocação de professores, a decorrer desde segunda-feira da semana passada.
O modo como está organizado o concurso, aberto na passada segunda-feira, "obriga os professores a prestar declarações falsas, o que constitui um crime", explicitou Nogueira ao jornal PÚBLICO. Um exemplo: a aplicação electrónica não permite que um professor que tenha sido avaliado com 8 ou mais valores (10 é a nota máxima) inscreva estas notas, tendo de escolher em alternativa uma entre 6,5 e 7,9. Por outro lado, acrescenta-se numa nota da organização sindical, como aos docentes colocados na Madeira e nos Açores não foram atribuídas notas quantitativas, estes são "obrigados a colocar um valor quantitativo que não lhes foi atribuído". Se não o fizerem "ficam impedidos e concorrer".
Foi identificado um novo vírus informático que ameaça publicar online a informação sobre a navegação na Web dos utilizadores infectados. Ao que tudo indica o malware destina-se a fãs de pornografia.
Um administrador do parque tecnológico denunciou várias irregularidades numa carta escrita ao presidente da Câmara de Oeiras. Só o escritório de José Miguel Júdice recebeu 460 mil euros por pareceres jurídicos - mais do que foi pago a Luís Figo.
O secretário de Estado Paulo Campos, considerado o ‘pai’ da Fundação do Magalhães, autorizou que dois assessores fossem nomeados administradores da Fundação para as Comunicações Móveis (FCM) ao mesmo tempo que desempenhavam funções no seu gabinete. A lei de incompatibilidades dos membros dos gabinetes governamentais impede tal acumulação. Campos é ouvido hoje na Comissão Parlamentar de Inquérito à FCM.
Abriu esta segunda-feira um concurso para suprir necessidades transitórias de docentes nas escolas, que já está a gerar polémica por introduzir as notas da avaliação do desempenho dos professores na sua graduação.
Cidinha Campos, deputada estadual brasileira, já conhecida pelos seus discursos inflamados contra a corrupção...Um vídeo a não perder
Chama-se The Lingerie Restaurant e é apresentado como o restaurante mais erótico de Portugal. A promessa é dos proprietários, que abrem o novo espaço em Viseu a 16 de Abril.
O que oferece o The Lingerie? Para já, um ambiente especial. No programa, estão incluídos stripteases, lap dances e até shows lésbicos. Os empregados de mesa vão estar vestidos a rigor: todos com ligerie. E o menu, claro, faz justiça à temática. Entre a oferta, estão pratos com nomes sugestivos como Oh Si Carinõ, Bacanal Tântrico, Grelo da Maria, Viúva Insaciável ou O Que Tu Queres Sei Eu.
Pedro Lomba, Público
Ontem mesmo fiquei a saber, em texto de Patrícia Carvalho neste jornal, que as redes sociais têm contribuído para o aumento dos divórcios e das separações. Os números sobre Portugal podem ainda não ser seguros. Mas a tendência existe. Toda a gente sabe de casos, ouviu rumores. A infidelidade digital, que acontece quando maridos ou esposas são traídos por meios electrónicos, é hoje a antessala da infidelidade real. A seguir vem a vingança, servida a frio e com links.
Não admira que o artigo em causa terminasse com uma lista de mandamentos prudentes dirigidos a utilizadores de Facebook e companhia. Não se gabe, não se exiba, não destrate o ex-cônjuge e por aí fora. Tudo o que fizer no mundo digital pode fazer prova contra si no mundo analógico. Abstenha-se e suporte, como recomendavam os estóicos. Ao menos até o juiz decidir as questões prosaicas, fique quieto. Ou, caso ele ande por lá, adicione o meretíssimo no Facebook. Sempre pode ajudar.
O declínio da privacidade é sem dúvida uma marca dos tempos. Através da Internet, da blogosfera, das redes sociais, a vida privada tem-se tornado cada vez mais pública e transmissível. O alargamento de tudo o que é público está ligado a uma tolerância maior com a exposição de informação privada, pessoal e familiar; e com a mudança do que cada de um de nós considera partilhável com os outros. A velha consciência de que havia uma separação entre o público e o privado, que aconselhava recato num e permita liberdade no outro, está em completa transformação.
E o inverso também sucede. A ideia de vida pública está hoje mais privatizada e individualizada. Em grande parte devido à Internet, que oferece a qualquer um de nós experimentar a vida reduzindo a interacção com os outros e filtrando tudo o que não lhes interessa. Esse tipo de privatização da experiência está em crescendo e é uma das causas, por exemplo, um pouco por todo o lado do declínio dos jornais. Como se cada leitor exigisse um jornal rigorosamente feito à sua medida. Um jornal que não existe nem pode existir.
Muitas vezes nos falta a noção de que os códigos sociais também possuem uma história. Vida pública e vida privada, tal como falamos deles, são obviamente conceitos modernos. No passado, ninguém intuía que tinha uma vida privada. O paço seria o palco da vida pública, onde as pessoas agiam sabendo que eram vistos, o que implicava uma certa dose de representação. Nas cortes das monarquias absolutas, a representação continuava a ser a norma. Essa vida pública consistia em extraordinários momentos de encenação da personalidade. Deram-nos boas citações e melhores moralistas.
A partir do século XIX, a socialização colectiva deslocou-se para a cidade. O liberalismo acentuou a defesa da individualidade e dum reduto privado contra um poder estadual potencialmente intrusivo. E a vida pública passou a ser confundida essencialmente com a vida política.
Desde que a Internet nasceu (em 1990) que estamos a passar por uma fase de socialização absoluta e compulsiva que parece estar a reunificar a vida pública e a vida privada tal como as conhecíamos. Ainda não compreendemos bem as consequências deste processo a longo. Mas os "estragos" imediatos que causa estão aí. Da formação da personalidade ao casamento, das amizades à exibição dos comportamentos, está a ser tudo devorado por esta nova era de oportunidades digitais.
Patrícia Carvalho escreveu no Público de ontem um artigo intitulado Vai divorciar-se? Apague a sua conta do Facebook", onde aborda questões relacionadas com redes sociais e com divórcios.
Na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos as redes sociais já são apontadas
como importantes causadoras de divórcios e usadas como prova em
processos litigiosos, sobretudo quando está em causa a guarda das
crianças. O fenómeno ainda não parece comum em Portugal, mas está
a chegar.
"Marta tem um motivo: a infidelidade de Renato. A prova? Um e-mail que guardou no qual ele admite tê-la traído por diversas vezes...."
Abriu a primeira clínica para viciados em tecnologia. É em Londres e tem um programa medicamente assistido. 28 dias é o tempo necessário para curar a dependência.
Uma empresa de cosméticos alemã criou um inovador "cheiro vaginal" que está a despertar a curiosidade masculina. "Dubbed Vulva", é o nome desta exótica fragrância.
Guido Lenssen, patrão da empresa de cosmética alemã que inventou o perfume, revelou à revista Austrian Times como chegou ao aroma que agora vende sob o nome de Dubbed Vulva: " Sempre que estou com uma mulher interessa-me o cheiro natural dela e não o perfume que aplicou. Por isso, decidi criar um cheiro natural íntimo feminino, recolhendo e misturando o cheiro de suor vaginal, urina feminina e o cheiro da excitação de diferentes mulheres. O resultado foi genial e está à vista".
O presidente da EDP, António Mexia, justificou hoje ter recebido 1,9 milhões de euros de remunerações em 2009 com o facto de ter ultrapassado os objectivos propostos pelos accionistas da eléctrica.
Uma maneira capciosa de argumentar...é através de sofismas. Como é o caso. Assim, com base neste caso, cabe perguntar o que é que acontece a todos os outros que ultrapassaram os objectivos que lhes foram propostos. Quanto é que receberam?