29 dezembro, 2010

Internet: 100.000 piratas franceses advertidos por email


Desde de que a polémica lei francesa antipirataria entrou em vigor em Outubro, 100.000 internautas já foram advertidos por email depois de realizarem downloads ilegais. Quem voltar à carga corre o risco de ver o acesso à Internet cortado.

28 dezembro, 2010

Apenas uma crise de crescimento


Por José Vítor Malheiros, Público

Como seríamos prósperos se fôssemos só 5 milhões, como os finlandeses.

Os números do défice e da dívida e os indicadores económicos não encorajam qualquer optimismo, apesar de as exportações se estarem a portar melhor do que se esperava e de, nestes dias de fim de ano, ser tradicional expressar votos de prosperidade para 2011 com o mais cândido dos sorrisos afivelado na face.

A verdade é que os juros da dívida crescem mais depressa do que a nossa capacidade de a pagar e o buraco em que nos encontramos é cada vez maior. Como os juros aumentam, devemos cada vez mais. Como devemos cada vez mais, os juros aumentam. Como devemos cada vez mais e os juros aumentam, as agências de rating baixam-nos a classificação, o que faz os juros subir e a dívida aumentar. Ao círculo vicioso sucede-se a espiral infernal. Os especuladores esfregam as mãos de contentes, mas os especialistas garantem-nos que eles têm uma função higiénica essencial à vida económica (como as hienas que comem os animais doentes), o que significa que o sistema caminha para um rápido saneamento e que todo este panorama é apenas um passo doloroso mas necessário.

O que sabemos é que, depois desta crise, o nosso país será um lugar mais eficiente, a nossa economia será mais robusta, a nossa administração pública será mais magra e mais rápida, as empresas que não têm direito à vida terão desaparecido, as outras pagarão muito menos impostos e salários mais baixos, o euro talvez tenha desaparecido (o que apenas significará que não devia ter nascido), a ideia de uma Europa solidária ter-se-á desvanecido (o que quererá dizer que afinal era só um conto de Dickens), só haverá reivindicações laborais nos filmes e o Estado social será uma memória vaga. Será maravilhoso para os ricos.

As únicas entidades que poderão sair prejudicadas serão as pessoas, mas essas são substituíveis: há sempre pessoas novas a nascer, a crescer e à procura de trabalho e dispostas a aceitar relações de trabalho muito mais flexíveis. Os historiadores olharão para trás e verão a crise de 2008-2018 em Portugal apenas como uma crise de crescimento que serviu para fortalecer as empresas, a economia, os mercados financeiros, a banca, as lideranças empresariais e os serviços de segurança.

Se a crise serviu para alguma coisa foi para compreender que as pessoas estavam a ter salários demasiado altos, impostos demasiado baixos, demasiada estabilidade de emprego, demasiados serviços públicos, demasiada liberdade, saúde e educação de excessiva qualidade e juros demasiado baixos nos empréstimos bancários.

E, não havendo possibilidade de dissolver o povo, como Brecht sugeria, o Governo tentou pelo menos reduzi-lo à sua justa dimensão. A dura verdade é que o povo faz menos falta do que os bancos. Mais: o povo não só não faz falta como dá muita despesa. Como seríamos prósperos se fôssemos só os 5 milhões que os finlandeses são! Se pudéssemos dissolver os 5 milhões de portugueses menos letrados e mais velhos (que gastam uma fortuna em subsídios, em reformas, em saúde), seríamos um dragão, um tigre, um furão.

Não há razões para pensar que o país não é viável. Os testes de stress feitos ao sistema financeiro deram excelentes resultados. A economia reanima-se e as exportações dão sinal disso. Temos indicadores de inovação extraordinários. Todos os nossos ministros das Finanças sem excepção sabem qual é a receita para recuperar a economia. Basta ouvi-los. Todos eles sem excepção sabem que fizeram sempre tudo bem. Os dirigentes políticos também. Os do Governo e os da oposição. Os banqueiros sabem que sempre fizeram tudo bem. Todos sabem que são perfeitos. As nossas elites sabem que são esclarecidas, brilhantes, iluminadas e outras coisas com luz. O país é viável! O povo é que não é, mas já estamos a tratar desse pormenor.

O sol quando nasce não é para todos



Assimetrias

Fintas e golos para todos os gostos




24 dezembro, 2010

Acompanhar o percurso do Pai Natal




Presidente dos CTT recebia dois ordenados


O Presidente do Conselho de Administração dos CTT, Estanislau Mata da Costa - que se demitiu no final do mês passado, sem ter terminado o mandato - recebeu, durante cerca de dois anos, dois vencimentos em simultâneo: um pelo cargo nesta empresa, de cerca de 15 mil euros, e outro correspondente às suas anteriores funções na PT, de 23 mil euros. E isto apesar de ter suspendido o vínculo laboral com a PT.


19 dezembro, 2010

Natal


Chove. É dia de Natal.
Lá para o Norte é melhor:
Há a neve que faz mal,
E o frio que ainda é pior.

E toda a gente é contente
Porque é dia de o ficar.
Chove no Natal presente.
Antes isso que nevar.

Pois apesar de ser esse
O Natal da convenção,
Quando o corpo me arrefece
Tenho o frio e Natal não.

Deixo sentir a quem quadra
E o Natal a quem o fez,
Pois se escrevo ainda outra quadra
Fico gelado dos pés.

Fernando Pessoa


16 dezembro, 2010

O que fazes com um euro?


Pedro Granger, Carolina Patrocínio e Gonçalo Uva são embaixadores de uma campanha de Natal lançada pela rádio Mega Hits em que se desfiam os ouvintes a doar um euro para ajudar grávidas e mães em dificuldade que estão acolhidas na Casa de Santa Isabel, em Lisboa.

Os três apresentadores perguntam aos ouvintes da Mega Hits «o que fazes com 1 euro?», convidando-os a ajudar no Multibanco. Na opção Pagamento de Serviços basta preencher todos os campos com o número 4 e transferir 1 euro.


Debates


Pedro Lomba:
Não há um só mas diferentes debates em curso sobre a WikiLeaks. E o mais importante nem gira em torno da liberdade de informação. É um debate sobre o poder na Internet, sobre quem controla e como se controla a Internet.


15 dezembro, 2010

Time elege criador do Facebook como a Pessoa do Ano

O criador do Facebook, Mark Zuckerberg, foi eleito a Pessoa do Ano pela revista “Time”.

A revista define o eleito como Pessoa do Ano como aquela que, para o melhor ou para o pior, fez o máximo possível para influenciar os acontecimentos em determinado ano.

O americano Mark Zuckerberg conseguiu, através da sua rede social nascida na Universidade de Harvard, ligar mais de 500 milhões de pessoas em todo o Mundo. Se fosse um país, o Facebook seria o terceiro mais populoso do mundo, depois da China e da Índia.

Ministério da Educação não sabe quais as escolas que fizeram os testes PISA


A ministra da Educação, Isabel Alçada, disse hoje, no Parlamento, que o seu ministério não tem a listagem das escolas que participaram nos testes do programa PISA. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), responsável por aquele programa, indicou que também não sabe quais as escolas que participaram.

13 dezembro, 2010

Euforias


Vasco Pulido Valente, Público

Segundo o PISA (Programme for International Student Assement), um programa da OCDE, os resultados dos alunos portugueses em "literacia" (?) em Leitura, Matemática e Ciências ficaram pela primeira vez próximos da média. Isto produziu uma euforia inexplicável. É certo que andámos muito tempo pelo fim da tabela, mas não se vê hoje grande motivo para celebrações. No Parlamento, houve uma festa em que toda a gente participou. Sócrates disse logo ao Diário de Notícias que o seu Governo será lembrado pela "aposta" (sempre esta reles palavra) que fez "na ciência e na educação" (e não, claro, pela bancarrota do Estado e do país). Falta agora o Presidente da República chorar em público. E, no entanto, mesmo nesta classificação, que varia de ano para ano e não indica um progresso sólido e seguro, Portugal continua muito atrás de muitos países da Europa.

De resto, o PISA avalia alunos de 15 anos, que têm ainda o fim do secundário e a universidade à frente. Claro que a base de partida conta. Só que, se não for seguida por um ensino superior de grande qualidade, não leva ninguém a parte alguma; e o nosso ensino superior é genericamente mau, desorganizado e pobre. Há em Portugal muito pouca investigação de reconhecida relevância e a vida académica praticamente não existe. Basta passar um dia em Harvard ou em Oxford para se perceber a diferença. O que não admira. As tradições da ditadura duraram muito para lá do razoável (e, em certa medida, ainda duram) e a élite, se a palavra se aplica, que substituiu a do "salazarismo" não se recomenda.

O que, de qualquer maneira, não importa muito. Ao contrário do que julgam os políticos desta democracia em que vivemos, um país não é rico porque é educado, é educado porque é rico. E se fosse necessária uma prova irrecusável desse melancólico facto, bastava olhar para as taxas de "abandono" e de "repetência" e para o número crescente de infelizes que tiraram uma licenciatura, um mestrado ou até um doutoramento para transitar imediatamente para o desemprego. A educação vale numa economia que precisa dela e a pode usar, não vale (ou vale menos) numa economia de baixa tecnologia, persistentemente atrasada e subdesenvolvida. As crianças de 15 anos que treparam com mérito na tabela do PISA não garantiram um futuro melhor para si próprias, nem anunciam dias melhores para Portugal.

10 dezembro, 2010

O estudo da OCDE e o futuro das nossas melhores escolas


José Manuel Fernandes, Público

As escolas privadas com contrato com o Estado têm custado menos e tido melhores resultados.

Por que é que as crianças portuguesas de 15 anos tiveram melhores resultados no último estudo da OCDE (PISA)? Por causa das medidas do Governo, respondeu pronto José Sócrates, na sua entrevista ao PÚBLICO: "Em 2005, a primeira medida foi as aulas de substituição e levámos com uma greve dos professores aos exames e com todos os partidos contra. A segunda medida foi a escola a tempo inteiro". Azar: os alunos que tinham 15 anos em 2009 não beneficiaram dessa medida, como logo notou a entrevistadora. Mas o nosso primeiro nunca se atrapalha quando toca à propaganda, pelo que retorquiu: "Irão beneficiar".

Um pouco mais de honestidade intelectual e um pouco menos de fanfarra propagandística permitiriam não só constatar que Portugal continua abaixo da média, como que as variações registadas no passado recomendam que, antes de darmos por adquirido o "grande salto em frente", verifiquemos se os resultados de 2009 são sustentáveis no tempo. Mais: ao ler as conclusões da OCDE para os diferentes sistemas de ensino, terá de se reconhecer que, nalguns domínios, Portugal segue na direcção errada. O estudo indica, por exemplo, que "os sistemas que obtêm melhores resultados permitem às escolas escolherem os seus programas", algo que em Portugal não é possível, a não ser de forma muito marginal, no sistema público. Mais: a OCDE indica que "é a combinação de autonomia e de uma responsabilização efectiva que parece produzir os melhores resultados", o que contraria a norma portuguesa, onde a centralização napoleónica é dominante.

Há, mesmo assim, uma pequena parte do sistema educativo português onde há autonomia, responsabilização e adaptações locais dos programas nacionais: as escolas privadas, nomeadamente as que, em contrato de associação, integram a rede pública. Não são muitas, mas vale a pena ver o que se está a passar com elas. Comecemos por olhar para os resultados do PISA.

Sensivelmente um em cada sete alunos (14,5 por cento) que fizeram os testes da OCDE em Portugal estudava no ensino privado. As médias que obtiveram (517 a Leitura, 514 a Matemática e 517 a Ciências) colocariam Portugal sempre nos dez primeiros lugares da tabela. A diferença para as médias obtidas pelos estudantes das escolas do Estado (respectivamente mais 32, mais 32 e mais 28 pontos) é até bem maior do que o milagroso salto verificado nos resultados nacionais do PISA.

Dir-se-á: isso acontece porque nas escolas privadas andam os alunos de famílias com melhor situação económica. É verdade, mas não é totalmente verdade nem explica tudo. Nas escolas privadas com contratos de associação com o Estado podem andar todos os alunos da respectiva área geográfica, ricos ou pobres, só que nas tabelas do PISA não se consegue saber quais os alunos que tinham estudado nessas escolas. Há por isso que recorrer aos rankings nacionais para saber. Foi o que fiz, escolhendo três escolas privadas com contratos de associação para fazer as comparações.

A Escola Salesiana de Manique [na foto], concelho de Cascais, admite alunos de todas as classes sociais (e etnias), mas conseguiu ficar, em 2010, em 39.º lugar a nível nacional; no mesmo concelho, há outras duas grandes escolas privadas (os Salesianos do Estoril, 6.º lugar, e os Maristas de Carcavelos, 43.º) e seis escolas secundárias públicas, com posições entre o 95.º (São João do Estoril) e 469.º (Alvide). Já em Arruda dos Vinhos não há nenhuma escola secundária do Estado, apenas uma privada que recebe todos os estudantes do concelho. Ficou em 46.º lugar. No vizinho concelho de Sobral de Monte Agraço, onde só há uma escola pública, esta ficou em 383.º. Por fim, em Torres Vedras, há duas secundárias do Estado (que ficaram em 171.º e 365.º lugares) e o Externato de Penafirme, uma grande escola privada que inclui também ensino profissional, que ficou em 108.º.

Estes exemplos são elucidativos: em escolas abertas a todos os alunos, escolas privadas mas integradas na rede pública, o binómio autonomia-responsabilização tem produzido resultados claramente melhores do que o das escolas do Estado na sua vizinhança. O que, cruzando com os resultados dos alunos do privado no PISA, recomendaria o alargamento deste tipo de contratos. Mais: os dados conhecidos relativamente ao passado, e também confirmados pela OCDE, indicam que cada estudante no ensino estatal custa mais ao erário público do que cada estudante no ensino privado com contratos de associação. Ou seja, esta modalidade de ensino público em parceria tem custado menos ao Estado e tem produzido melhores resultados.

É por isso surpreendente - e, como ontem aqui escrevia Helena Matos, só se explica por opção ideológica - que o Governo tenha aprovado, sem sequer consultar o Conselho Nacional de Educação, um decreto-lei que alterará todo o regime jurídico dos contratos de associação com o ensino privado. Ao fazê-lo, acabará com a estabilidade plurianual desses contratos, colocando todas as escolas na dependência de renovações anuais deixadas à discricionariedade dos governantes. Pior: em nome de uma alegada racionalização dos custos, abre-se caminho ao desperdício, pois, ao deixar de considerar que a oferta privada pode complementar a oferta do Estado, permitindo a integração de escolas privadas na rede pública, abre-se o caminho à construção de novas escolas onde já existem bons estabelecimentos de ensino que podem ser contratualizados, assim desperdiçando recursos que são cada vez mais escassos (o Estado, de resto, já tem vindo a promover esta duplicação irracional da oferta).

Num texto que escreveu no PÚBLICO, o secretário de Estado Trocado da Mata justifica esta acção do Governo sustentando que "o que o Estado financia com os contratos de associação não é nem a liberdade de escolha na educação, nem a especificidade da oferta educativa, mas um bem superior e constitucionalmente consagrado: o acesso de todos à educação". Engana-se duplamente. Primeiro, porque esses contratos asseguram tanto o acesso de todos à educação como a especificidade da oferta educativa, com vantagens educativas e económicas. Depois, porque na Constituição não há bens superiores ou inferiores e nela também se garante, no artigo 43.º, "a liberdade de aprender e ensinar". Mais: no artigo 74.º, ao escrever que cabe ao Estado "assegurar o ensino básico universal, obrigatório e gratuito", a Constituição não acrescenta que isso deve ser feito exclusivamente em escolas estatais. O que me leva a duvidar: será que, ao revogar a generalidade da legislação relativa aos contratos de associação com o ensino particular e cooperativo, este decreto-lei enviado não criará uma situação de inconstitucionalidade por omissão?

Claro que tudo isto são factos e cristalina doutrina constitucional. E factos, como se sabe, são dificilmente solúveis na propaganda instantânea que anima a espuma dos nossos dias.

Acordo ortográfico


O novo Acordo Ortográfico vai ser aplicado nas escolas já no próximo ano lectivo 2011/2012, ou seja, em Setembro do próximo ano, decidiu o Governo em Conselho de Ministros.

09 dezembro, 2010

História do Natal digital




Os miseráveis

"Hoje, qualquer miserável tem um carro. O sujeito jamais leu um livro, mas tem um carro na garagem"
Para Luiz Carlos Prates, um dos comentadores mais polémicos do Brasil, "os miseráveis", que jamais leram um livro não têm qualidade de vida e não vivem bem com os seus maridos ou mulheres, procuram compensação para as suas frustações através do excesso de velocidade". Com isso, provocam acidentes na estrada, que Luiz Carlos Prates até aceitaria como um mal menor, "se eles (os condutores) morressem sozinhos".

08 dezembro, 2010

Finalmente!

Ontem, o Governo respirou de alívio face aos resultados dos alunos portugueses nos testes feitos no âmbito do PISA (Programme for International Student Assessment), que avalia o desempenho escolar dos jovens de 15 anos dos países da OCDE e de outros países ou parceiros económicos.
Portugal foi o país da OCDE que mais progrediu no conjunto dos três domínios - literacia de leitura, matemática e científica, registando um aumento de cerca de 20 pontos, comparativamente a anos anteriores. Os testes são iguais para todos os 470 mil alunos, dos 33 países da OCDE e 41 Estados ou economias participantes. É a OCDE que escolhe as escolas e os jovens, aleatoriamente.

Crise? Qual crise?


Em apenas sete dias, foram levantados 598 milhões de euros da rede multibanco e gastos outros 673 milhões nos terminais de pagamento automáticos nas lojas.

06 dezembro, 2010

Corrigir exames à borla


Os professores do ensino secundário vão passar a corrigir mais exames nacionais, mas deixam de receber o suplemento de cinco euros por cada prova analisada. A nova regra é para ser aplicada já este ano lectivo a todos os docentes que forem seleccionados para integrar a bolsa de classificadores. Até agora, cada docente podia corrigir no máximo 100 provas - 50 em cada fase -, mas a partir de Junho, o número de testes poderá subir até 120 nas duas fases, no casos dos docentes que não estiverem a dar aulas; ou então diminuir para 50 exames (25 provas em cada chamada) para os que exercerem funções lectivas durante a época de exames. O único benefício é que os correctores de provas passam a estar dispensados de todas as tarefas que não envolvam dar aulas durante o tempo em que trabalham na correcção das provas.

O despacho

Wish list


Prendas diferentes neste Natal. Aqui

Bolsa do voluntariado


Nos últimos quatro anos, mais de 15 mil pessoas inscreveram-se na bolsa do voluntariado, uma plataforma online que permite «aproximar quem quer dar de quem precisa de receber».

http://www.bolsadovoluntariado.pt/


03 dezembro, 2010

Pechincha


Os acessos ao novo Hospital de Braga custarão a módica quantia de 8.240 euros o metro. Dito de outra forma: são 1.000 metros de via que foram adjudicados em Outubro à construtora Obrecol por 8.240.147, 31 euros.

Rui Pedro Soares


Em 2002, o "gestor" recebia 20 mil euros. Em 2007 passou para um milhão e em 2009 para um milhão e meio de euros, o correspondente a um aumento de 1329% no ordenado.

Chegou ao Facebook um jogo onde se gere a Mansão da Playboy


A Jolt anunciou que Playboy Party já se encontra disponível no Facebook, colocando nas mãos dos jogadores a gestão de festas na mais conhecida mansão norte-americana.
Como acontece em FarmVille, é necessária a interacção com amigos, de forma a cumprirem-se os objectivos necessários para a subida de nível, objectivos esses que geralmente envolvem o bem-estar das coelhinhas.

01 dezembro, 2010

A revolução de Cantona


"Em vez de irmos para as ruas, conduzir durante quilómetros, basta ir ao banco e levantar o dinheiro. Se houver muita gente a fazer levantamentos, o sistema colapsa. Sem armas, sem sangue."



Jumo: uma nova rede de solidariedade


Um dos fundadores do Facebook, Chris Hughes, criou uma nova rede social, dedicada à filantropia, chamada Jumo.

29 novembro, 2010

Campanha de recolha de alimentos bate recorde


Os portugueses doaram, este fim-de-semana, para a campanha do Banco Alimentar Contra a Fome, 3250 toneladas de bens alimentares, mais 30 por cento do que no ano passado.

26 novembro, 2010

Bacanal durante a cimeira da Nato


A comitiva da Geórgia - que esteve presente na cimeira da Nato em Lisboa para formalizar a adesão do país à organização- contratou 80 prostitutas que protagonizaram uma festa na sexta-feira de madrugada no hotel onde a comitiva esteve alojada.

A presença destas prostitutas foi revelada quando ocorreu um problema com uma das mulheres. O caso não foi revelado, mas ficou registado como um incidente e obrigou à identificação da mesma por parte das autoridades responsáveis pela segurança da cimeira.

A festa envolveu também alguns elementos da comitiva da Arménia, mas acabou por não durar muito tempo, uma vez que, comitiva francesa - incluindo o presidente francês, Nicolas Sarkozy- manifestaram incómodo pelo barulho provocado pela festa georgiana, o que provocou o fim da festa mais cedo do que o previsto.

Petição contra os custos extra da factura da luz


A petição da Deco para reduzir os custos "extra" da factura da electricidade reuniu quase 20 mil assinaturas até ao final da tarde de ontem, no primeiro dia de circulação.

Assinar aqui

24 novembro, 2010

Começar hoje a mudar o mundo


José Vítor Malheiros, Público

Todos gostamos de histórias e estamos dispostos a investir o tempo necessário para as ouvir


As estatísticas dizem isso há anos, mas como as estatísticas não são mais do que um dos três tipos de mentiras que há no mundo, como lembrava Mark Twain, é prudente duvidar. Só que desta vez é verdade: os portugueses estão a ler mais. A ler mais livros, entenda-se - além de andarem a ler mais no geral (se contarmos os jornais gratuitos e a Web e os SMS).

Como é que eu sei? Sei, porque na semana passada entrei numa carruagem de metro de Lisboa, na Linha Azul, e havia, num raio de cinco metros, sete-pessoas-sete a ler livros. Livros a sério, alguns grossos, alguns já perto do fim, quase todos romances. A maior parte dos leitores eram mulheres (4-3), como sempre, mas os homens até estavam bem representados na amostra. E além destes ainda havia várias pessoas a ler jornais e revistas, uns gratuitos, outros nem por isso. Algo impensável há dez anos e um dos raros sinais de esperança do presente.

Como se explica o fenómeno? A subida da escolaridade média e as iniciativas do Plano Nacional de Leitura têm certamente algo a ver com isso, mas a minha explicação favorita é a Web.

As décadas de explosão dos media ensinaram-nos que quanto mais informação se consome... mais informação se quer consumir. A informação que consumimos hoje desperta apetite por mais informação amanhã. Lemos histórias que queremos saber como continuam, que queremos saber como acabam. E a informação a que acedemos hoje cria um contexto no qual a informação de amanhã ganha mais sentido, se torna mais interessante. A narrativa vai ficando cada vez mais rica. Por outro lado, à medida que acumulamos informação e vamos encontrando as peças do puzzle, as lacunas no nosso conhecimento vão-se tornando evidentes e acabam por se tornar insuportáveis. Precisamos de saber.

Por outro lado, a verdade é que todos gostamos de histórias - sejam elas notícias ou romances - e estamos dispostos a investir o tempo necessário para as ouvir se tivermos um razoável grau de certeza de que elas vão fazer sentido para nós. É aqui que a Web - e as redes sociais e os telemóveis - ganham importância. A Web, pela informação que permite partilhar entre amigos e conhecidos, entre membros de uma mesma rede, entre especialistas e leigos, tem um imenso poder de recomendação - como os sites de livros ou discos bem sabem. O embaraço da escolha é uma das muitas razões que nos pode fazer adiar uma compra - quer se trate de um livro, de um carro ou de um vinho - e a existência de uma recomendação de alguém em quem confiamos (porque sabe mais do que nós ou, pelo contrário, porque é alguém como nós) facilita a decisão da compra.

A leitura, depois, alimenta-se a si própria. O mais difícil é começar. Uma vez descoberta a magia da leitura e dispondo de um mínimo de orientação, é fácil continuar. E a maior ligação existente entre pessoas (e não menor, como se receava há uns anos), através de redes sociais e telemóveis, funciona como estímulo. Já sabíamos que as pessoas liam notícias principalmente para poderem falar umas com as outras sobre o que aconteceu. O que acontece com a literatura não é diferente: quando um livro, para além de conversar connosco, se transforma em tema de conversa ("Já leste? Onde é que vais? Não achas fantástico? Viste a maneira como ele conta a viagem?"), não é possível mantermo-nos de fora. Na primeira oportunidade compramos o livro ou - mais raramente - requisitamo-lo numa biblioteca.

Pode ser que a crise se traduza num maior recurso às bibliotecas - o que seria uma conquista. As bibliotecas têm segredos insuspeitos e emprestam-nos livros que nunca compraríamos. Se ainda não tem o vício da leitura, hoje, dia de greve geral, é um bom dia para começar. Não precisa de passar o dia todo em manifestações. Pegue num dos livros que estão à espera na sua estante. Leve-o para um jardim e leia. Escolha um livro inspirador. Continuamos a precisar de ideias para mudar o mundo.

O pai da Web diz que Facebook ameaça fragmentar o espaço cibernético


Tim Berners-Lee, o pai da World Wide Web, acaba de deixar um alerta: o Facebook está a criar um "espaço de armazenamento de conteúdos fechado", por não permitir extrair os ficheiros lá colocados.

O decote de Rita Pereira

A actriz portuguesa deu nas vistas na passadeira vermelha da cerimónia de entrega dos Emmy Internacionais por causa do bronzeado e do decote...

No vídeo, vê-se Alexandra Lencastre aos pulos, a comemorar o troféu de melhor telenovela para "Meu Amor", e Bernardo Bairrão, administrador da TVI, não conseguindo disfarçar o motivo da entrevista.




Noah Shawn, um craque já aos 7 anos




23 novembro, 2010

Estímulos


Um grupo de mulheres totalmente nuas, sessões de leitura e temos assim um espetáculo do Naked Girls Reading Club. A sua fundadora, Michelle L'amour, diz que o objectivo do clube era "Criar um salão para estimular as pessoas em muitos níveis, com mulheres bonitas, literatura bonita e uma atmosfera bonita".

Mais informações sobre este clube de leitura.

22 novembro, 2010

Bom planeamento estratégico


A cimeira da NATO terminou no sábado e hoje ainda não chegou a maioria do material comprado pela PSP, com carácter de urgência, para garantir a segurança no evento.

21 novembro, 2010

Não há paciência para queixinhas!




O que é que se passa debaixo dos lençóis dos americanos?


Que tipo de sexo fazem os americanos?
Para responder a esta questão foi realizado um estudo, constituído por uma amostra de 5865 pessoas, representativa da população norte-americana.

Um dos resultados curiosos do trabalho é a banalização do sexo oral.

O que (com)prova que Clinton e Monica Lewinsky fizeram o trivial, já em 1998.

Os resultados do estudo podem ser vistos aqui.


Assim vai a crise

Hillary Clinton, secretária de Estado norte-americana, deixou crescer o cabelo para lá da linha dos ombros.
A América discute agora por que é que as mulheres de meia-idade não podem usar o corte que lhes apetece.

20 novembro, 2010

O inegualável Berlusconi

Silvio Berlusconi ordenou o restauro de duas estátuas milenares de mármore, que representam Vénus e Marte
As duas estátuas, que estão no Palacio Chigi, sede da presidência do governo italiano, sofreram um restauro que custou 70 mil euros, para devolver os braços a Vénus e o pénis a Marte.

Só pode ser mesmo material de uma qualidade inexcedível.

Votar é um prazer!

19 novembro, 2010

Vernáculo

O Tribunal da Relação de Lisboa iliba militar que mandou superior «prò c...». A fundamentação dos juízes é um autêntico tratado sobre a palavra proibida
Segundo o Diário de Notícias, o caso remonta a Agosto de 2009, quando o militar em causa reagiu com desagrado à recusa de um superior em permitir uma troca na escala de serviço: «Não dá para trocar, então pró c...».
O oficial ofendido, um sargento, decidiu apresentar uma queixa-crime por insubordinação, e o Ministério Público quis levar o cabo a julgamento.
No entanto, o Tribunal da Relação de Lisboa decidiu arquivar o caso. O desabafo do militar não é nennhum crime, mas apenas uma demonstração de «virilidade verbal», conta o DN.
Os juízes desembargadores que fundamentaram o arquivamento explicam que «c... é palavra usada por alguns (muitos) para expressar, definir, explicar ou enfatizar toda uma gama de sentimentos humanos e diversos estados de ânimo. Por exemplo, 'pró c...' é usado para representar algo excessivo. Serve para referenciar realidades numéricas indefinidas ('chove pra c...'; 'o Cristiano Ronaldo joga pra c...'; 'o ácaro é um animal pequeno pra c...'; esse filme é velho pra c...')».
Mais ainda, os juízes admitem que o palavrão funciona por vezes como «verdadeira muleta oratória», sobretudo «no Norte de Portugal», onde «não há nada a que não se possa juntar um 'c...'». E ainda ensinam que há duas teorias para a origem de 'c..'. Ou vem do latim caraculo, que significa pequena estaca, ou é uma palavra genuinamente portuguesa, referente a mastro, muito utilizada na época dos descobrimentos.
Já em 2009, a Procuradoria Distrital de Lisboa tinha arquivado um caso semelhante. Um agente da PSP apresentou queixa contra um procurador que reagiu de forma exaltada durante uma operação stop: «Eu não pago nada, apreenda-me tudo, c...!».

18 novembro, 2010

Fazer pela vida, pois claro!

Um jovem dirigente do PS ganha o salário de assessor a tempo inteiro ao mesmo tempo que recebe subsídios do IEFP para criar o seu posto de trabalho, recebendo 41.100 euros
.

15 novembro, 2010

Já valeu a pena

Rui Tavares, Público

Quero falar-vos das bolsas que anunciei pela primeira vez numa crónica destas, e tenho uma boa e uma má notícia. E uma ideia nova. A boa notícia é que o valor das bolsas duplicou, graças a três amigos cujos nomes são Ricardo, Miguel e Zé Diogo - e aos quais agradeço terem aceitado descredibilizar-se com um gajo que agora é "político". Graças a esse pequeno sacrifício, durante o próximo ano teremos 3000 euros para bolsas todos os meses (em vez dos 1500 inicialmente previstos). A má notícia é que, mesmo assim, não conseguimos apoiar todos as candidaturas que são interessantes e/ou necessárias. Nem sequer metade delas.

É aqui que entra a ideia nova, que por sua vez nasce desta pergunta: o que fazer para juntar os dois lados desta equação, ou seja, projetos que merecem ser apoiados e pessoas dispostas a apoiar esses projetos? A resposta poderia ser a criação de uma "plataforma inter-bolsas", sediada na internet, e na qual poderiam ser consultadas as candidaturas e recebidas as disponibilidades de apoio. Há aqui potencial para um tipo novo de mutualismo, mais direto e pessoal, que não substitui as bolsas estatais e institucionais - antes nos torna mais exigentes perante elas.

Daqui a um ano, a segunda edição das bolsas tentará encontrar uma forma de concretizar esta ideia. Vão acompanhando.

Há umas semanas arrumei em casa seis grossos arquivadores com as mais de setenta candidaturas às bolsas e preguei a uma cortiça três painéis com o resumo dos projetos e respetivos calendários e orçamentos. Sem contar com os anexos: artigos científicos, CDs com música ou DVDs com filmagens para documentários, linques para sítios na internet onde me esperavam fotos ou pranchas de banda desenhada.

Não foi fácil chegar ali. Paradoxalmente, as críticas pesaram-me mais do que o costume. Desde aquelas que me fizeram pensar duas vezes - pessoas que eu respeito, e sei que é recíproco, preocupadas com o possível populismo do gesto ("é demagogia mas não é barata", respondia eu, plagiando um jornalista). Até às que já me fizeram pensar dezenas de vezes sem ainda ter entendido, como o bloguer que me acusa de "exercício anti-parlamentar de matriz totalitária" (empresto-lhe uma destas crónicas se me conseguir explicar isto).

Ler aquele material deu, porém, significado a toda esta trajetória. Acabou por ser um trabalho de equipa com os meus assistentes, e discussões profundas (apoiar quem precisa ou quem tem projetos? concentrar ou dispersar? reagir emotiva ou formalmente?). Havia candidaturas artísticas, científicas, políticas e das humanidades. Queríamos apoiar pelo menos um projeto em cada uma destas áreas, o que a duplicação dos fundos permitiu.

Ora, Portugal em 2010 é um lugar difícil. Há gente a abandonar os estudos. Há talentos desperdiçados em call-centers. Há oportunidades a menos. Não se faz o suficiente para contrariar isto.

Mas depois de recorrente hesitação e não pouca luta, tínhamos finalmente uma seleção: uma tese de doutoramento em biologia computacional que precisava de uma extensão de financiamento para ser acabada; uma investigação antropológica em Cabo Verde que tem uma dimensão de desenvolvimento local; uma biografia muito pormenorizada de Fernando Pessoa - em banda desenhada - que faz lembrar o que Robert Crumb fez com Kafka; um estudo sobre candidaturas independentes na política portuguesa; um estágio no Museu dos Uffizzi, em Florença, para uma historiadora da arte; um apoio para um trabalho de campo doutoral em Angola; e, finalmente, um apoio a um mestrando em genética molecular que investiga uma doença que afeta gado em países mediterrânicos. Os candidatos e bolseiros receberam os resultados esta madrugada (podem ver mais detalhes em ruitavares.net).

Já valeu a pena, e ainda agora começou.

Amazon já vende mais livros digitais que em papel

Os e-books estão a começar a ganhar mercado. Pelo menos, é o que está a acontecer nos EUA e na loja Amazon.

De acordo com o ArsTechnica, os livros para o Kindle, o leitor digital da Amazon, já vendem mais que as versões normais nos EUA. A empresa anunciou que vendeu 143 livros para Kindle por cada 100 em papel nos últimos três meses. Se tivermos em conta só o último mês, este valor sobre para os 180 livros Kindle por cada 100 livros em papel.

14 novembro, 2010

Após sete anos de cativeiro, foi finalmente libertada a Prémio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi e lider da oposição na Birmânia.

Fim-de-semana: Sines e Porto Côvo







10 novembro, 2010

Estudo traça o perfil dos cibernautas portugueses


Foi hoje divulgado um estudo onde é feito um retrato dos utilizadores de Internet em Portugal.

Denominado «A Utilização de Internet em Portugal 2010», o relatório baseia-se nos dados mais recentes do inquérito WIP World Internet Project, e foi criado pelo Lisbon Internet and Networks International Research Programme, que reúne quatro instituições de investigação, com o apoio da UMIC.

De acordo com o estudo, no primeiro trimestre deste ano cerca de 48,8 por cento dos lares portugueses tinham acesso à Internet.

Discriminando por sexo, o estudo indica que 48,3 por cento dos homens residentes em Portugal continental são utilizadores da Rede, percentagem que cai para os 41 pontos percentuais quando se fala das mulheres.

Estudo completo pode ser lido aqui

Mais de metade dos cibernautas usa redes sociais pelo menos uma vez por semana


Actividades como enviar e receber e-mails e procurar notícias continuam a ser as mais frequentes na Internet. Mas as redes sociais têm ganho popularidade e 51 por cento dos utilizadores de Internet em Portugal já vão pelo menos uma vez por semana a sites como o Facebook ou o Hi5. Quase um terço fá-lo todos os dias. E, dos que têm um perfil numa rede social, 72 por cento consideram estes sites “essenciais para a manutenção dos laços pessoais”.

Um dia para desamigar


O apresentador de televisão norte-americano Jimmy Kimmel quer que o próximo dia 17 de Novembro seja o dia para desamigar , ou seja, deixar de ter amigos que não se conhece no Facebook.
Considerando que «90 por cento dos vossos amigos no Facebook nem sequer são vossos amigos», o apresentador afirma ainda que «é impossível ter mil amigos», como sucede com alguns membros do site.



09 novembro, 2010

Utilização de portáteis no colo pode causar infertilidade masculina


O estudo foi levado a cabo pelo urologista Yelim Sheynkin, da Universidade de Nova Iorque, e publicado no jornal da especialidade Fertility and Sterility.

O referido estudo alerta a população masculina para o sobreaquecimento que a utilização de computadores portáteis no colo pode provocar nos testículos. O referido estudo diz que se pode atingir uma temperatura insegura em apenas dez ou quinze minutos de utilização.

Os investigadores verificaram que depois de uma hora a utilizar o portátil no colo, a temperatura nos testículos aumentou 2,5 graus Celsius. Segundo estudos feitos anteriormente, basta haver um aumento de um grau para o esperma humano ficar danificado.

Os investigadores referiram, também, que mesmo com recurso a tapetes de refrigeração para portáteis, o aparelho reprodutor masculino aquece demasiado devido ao calor libertado pelo computador.

O estudo concluiu, assim, que os homens que colocam frequentemente o portátil no colo têm maior probabilidade de sofrer problemas de fertilidade.

08 novembro, 2010

Há 39 países melhores para se viver do que Portugal


Pelo oitavo ano consecutivo, a Noruega surge em primeiro lugar no ranking de qualidade de vida elaborado pelas Nações Unidas. O top 5 incluiu a Austrália, Nova Zelância, Estados Unidos e Irlanda. Portugal surge na 40ª posição.

Para elaborar o Indíce de Desenvolvimento Humano, publicado anualmente, as Nações Unidas analisam dados como a saúde, a igualdade entre os sexos, a educação e a liberdade política de 169 países.

Com uma esperança de vida de 81 anos, um rendimento médio per capita de 41,848 euros e um percurso escolar de cerca de 12 anos, a Noruega continua a ser, pelo oitavo ano consecutivo, o melhor país do mundo para se viver.


Descobrir o amor no metro do Porto e no Facebook


O Facebook acaba de receber um novo grupo: chama-se Porto Subway Love e tem por objetivo o re-encontro de pessoas que cruzaram olhares durante uma viagem no Metro do Porto.

Monet: Le Pavé de Chailly

Em dívida

Rui Tavares, Público

No tempo das manifestações na Praça Tiananmen, em junho de 1989, quase ninguém sabia o que era a Internet. O email era também praticamente desconhecido; ainda não havia web, muito menos Twitter ou Facebook. Raras pessoas tinham visto um telemóvel, e ninguém adivinharia que enviar mensagens de texto viria a ser um dos seus usos mais populares. Mesmo a televisão de notícias, com o seu ciclo de 24 horas por dia, estava apenas a começar. Era muito mais fácil encerrar um país e fazer com que as notícias pingassem a intervalos cada vez mais reduzidos.

Mesmo assim, seguimos os acontecimentos na China com invulgar intensidade, primeiro, e ansiedade depois. Muitos talvez - como eu - pela rádio, nos noticiários de hora a hora - ou já seriam de meia em meia hora? -, enquanto uma minoria talvez tivesse televisão por satélite e canais internacionais. A informação não era contínua; era aos soluços, intermitente e escassa. Irão ser tolerados os manifestantes? Não estarão eles demasiado audaciosos? Conseguirão vergar o regime? O que explicará este compasso de espera? O que fará o exército? Está confirmado que já há tanques nas avenidas?

Foram chegando então as notícias, cada vez mais seguras, de que tinha havido um massacre na praça.

O movimento foi, porém, mais vasto do que os acontecimentos daqueles dias. Os "mártires de Tiananmen", como lhes chama o Nobel Liu Xiaobo, pediam apenas aquilo que a nenhum cidadão pode ser negado: liberdade de associação, de manifestação, de expressão e de informação. Isso faz deles património não só do povo chinês mas da humanidade inteira.

Restou-nos a fotografia - e um filme curto - do "homem do tanque", no qual um desconhecido segurando dois sacos de compras se posiciona calma e metodicamente em frente a uma coluna de tanques. Os tanques desviam-se, ele acompanha. Os tanques ameaçam, ele insiste. E depois os tanques param, porque algum soldado lá dentro terá sentido que não conseguiria matar ali aquele homem. Houve muitas tentativas para encontrar a identidade e confirmar o seu destino, que eu saiba sempre infrutíferas. Será melhor assim; seria bom que o "dissidente desconhecido" fosse simplesmente a corporização de algo que existe em cada um dos humanos.

Trata-se, quanto mais pensamos nisso, de um documento simples e muito perturbador. A realidade lembra-nos todos os dias que nós humanos estamos predispostos à obediência; e ali está a prova em contrário, contra todas as evidências mesmo, de que afinal um desobediente consegue deter um império. Coisa difícil de acreditar.

Nos anos seguintes, a China mudou muito. Ficou mais rica e poderosa; os ingénuos do capitalismo acreditaram que com o dinheiro viria a democracia, que "a China ficaria mais parecida connosco". Afinal, foi o contrário que aconteceu. Nós é que estamos agora mais parecidos com a China, mais dispostos a trocar democracia por dinheiro - por exemplo, dispostos a deslocar uma manifestação, em Lisboa, para que os dirigentes chineses possam viver no seu mundo de deferência e fantasia.

Sim, eu sei. Estamos endividados e os dirigentes chineses fazem o favor de comprar a nossa dívida. Por mim, podem comprar toda a dívida que quiserem. Isso não apagará a dívida maior, mais profunda e impossível de pagar que temos ao homem do tanque.


07 novembro, 2010

Uma triste figura

Vasco Pulido Valente, Público

Será que Manuel Alegre acredita, de facto, em tudo o que diz de si próprio e do mundo? Numa semana em que se falou tanto de Cavaco, talvez valha a pena examinar este candidato da "esquerda". Comecemos pelo que ele não é. Não é o candidato do PC, porque é ostensivamente o candidato do PS e de Sócrates. Não é, no fundo, o candidato do PS e de Sócrates, porque é o candidato do Bloco. E não é, tanto quanto se percebe por um protesto ou outro mais severo, o candidato incondicional do Bloco inteiro. O que lhe fica, fora Louçã e meia dúzia de socialistas desirmanados, não chega para o levar a parte nenhuma, a não ser provavelmente a um grande desgosto. De resto, pouco se tem visto e o país não mostrou até agora um especial entusiasmo pelo género de salvação que ele promete.

Isto, aparentemente, não o abala. Anteontem, andou pela Beira a distribuir uma curiosa profecia. "Se eu perder", preveniu ele o PS, "perdemos todos". Não bastava ao misérrimo PS o peso da crise, o peso da dívida, o peso do défice e o peso do nosso bem-amado primeiro-ministro. Alegre também o carregou agora com o fardo, não inconsiderável, do seu apetite por Belém. O PS, presumo, está espalmado; e já não consegue respirar. Mas nem a falta de audiência (50 melancólicos militantes) dissuadiu Alegre de fazer ameaças. A direita, acha ele, quer a maioria (absoluta, claro), o Governo e o Presidente para "desmantelar o Estado social". O que o leva de repente a brandir a iminência desta horrível catástrofe perante o assombrado povo de Lamego ninguém ainda conseguiu saber.

De qualquer maneira, Alegre sente o perigo. O perigo de Cavaco, mais precisamente, que só pensa em "fomentar" o retrocesso civilizacional através do cálculo (económico?), do politicamente correcto (?) e da "manobra", com certeza maquiavélica e secreta, de alguns comentadores. Se um tal ogre prevalecer, acaba o ensino público, acaba o Serviço Nacional de Saúde e acabam, evidentemente, as "conquistas de Abril". Que resistência ele prepara a este "ataque da direita" Alegre não revela. Não se pronunciou sobre o orçamento ou sobre a greve geral (suponho que para não irritar o PS). E, apesar do futuro apocalíptico que espera a pátria, o silêncio paira. Manuel Alegre poupa as palavras como nunca as poupou. Só não nos poupa a figura triste de uma candidatura sem sentido ou destino. 

06 novembro, 2010

Falar global

30 perguntas, 30 pessoas e 900 respostas.

05 novembro, 2010

Twittar e googlar passam a estar no dicionário


Twittar, googlar ou politólogo são algumas das novas palavras, além dos 6000 termos de origem africana, brasileira e asiática, que integram a nova edição do Grande Dicionário da Língua Portuguesa, publicado pelo Porto Editora

A doer

Um tribunal do Minnesota condenou uma mulher a pagar 1,5 milhões de dólares pelo download ilegal de 24 canções.

04 novembro, 2010

Governo vai proibir acumulação de pensões com salários na Função Pública

Depois de alguns avanços e recuos, o Governo decidiu proibir a acumulação de pensões com salários na Função Pública. A medida terá também efeitos sobre quem está reformado.

03 novembro, 2010

Pordata

A Pordata alargou a informação estatística que tem disponível a dados sobre a Europa
A partir de hoje passam a estar disponíveis para consulta os dados estatísticos referentes a 31 países europeus.
Os dados mais antigos são referentes a 1960 e vão até à actualidade.
Os dados podem ser pesquisados pelos seguintes temas: população, educação, saúde, protecção social, emprego, contas nacionais, empresas, ambiente e território, ciência e tecnologia e habitação. A pesquisa pode ser efectuada por país ou por um conjunto de países.




Symbian

A União Europeia e um consórcio de várias empresas irão investir 22 milhões de euros no desenvolvimento do sistema operativo Symbian.

A cor do horto gráfico

A cor do horto gráfico
já aprovado pela nova Ministra do saber


Última actualização do dicionário de língua portuguesa - novas entradas:

Testículo: Texto pequeno
Abismado: Sujeito que caiu de um abismo
Pressupor: Colocar preço em alguma coisa
Biscoito: Fazer sexo duas vezes
Coitado: Pessoa vítima de coito
Padrão: Padre muito alto
Estouro: Boi que sofreu operação de mudança de sexo
Democracia: Sistema de governo do inferno
Barracão: Proíbe a entrada de caninos
Homossexual: Sabão em pó para lavar as partes íntimas
Ministério: Aparelho de som de dimensões muito reduzidas
Detergente: Acto de prender seres humanos
Eficiência: Estudo das propriedades da letra F
Conversão: Conversa prolongada
Halogéneo: Forma de cumprimentar pessoas muito inteligentes
Expedidor: Mendigo que mudou de classe social
Luz solar: Sapato que emite luz por baixo
Cleptomaníaco: Mania por Eric Clapton
Tripulante: Especialista em salto triplo
Contribuir: Ir para algum lugar com vários índios
Aspirado: Carta de baralho completamente maluca
Assaltante: Um 'A' que salta
Determine: Prender a namorada do Mickey Mouse
Vidente: Aquilo que o dentista diz ao paciente
Barbicha: Bar frequentado por gays
Ortográfico: Horta feita com letras
Destilado: do lado contrário a esse
Pornográfico: O mesmo que colocar no desenho
Coordenada: Que não tem cor
Presidiário: Aquele que é preso diariamente
Ratificar: Tornar-se um rato
Violentamente: Viu com lentidão

E

Língua "perteguesa"... PORQUE O SABER NÃO OCUPA LUGAR!

Prontus
Usar o mais possível. É só dar vontade e podemos sempre soltar um 'prontus'! Fica sempre bem.

Númaro
Também com a vertente 'númbaro'. Já está na Assembleia da República uma proposta de lei para se deixar de utilizar a palavra NÚMERO, a qual está em claro desuso. Por mim, acho um bom númaro!

Pitaxio
Aperitivo da classe do 'mindoím'.

Aspergic
Medicamento português que mistura Aspegic com Aspirina

Alevantar
O acto de levantar com convicção, com o ar de 'a mim ninguém me come por parvo!... alevantei-me e fui-me embora!'.

Amandar
O acto de atirar com força: 'O guarda-redes amandou a bola para bem longe'


Assentar
O acto de sentar, só que com muita força, como fosse um tijolo a cair no cimento.

Capom
Tampa de motor de carros que quando se fecha faz POM!

Destrocar
Trocar várias vezes a mesma nota até ficarmos com a mesma.

Disvorciada
Mulher que se diz por aí que se vai divorciar.

É assim...
Talvez a maior evolução da língua portuguesa. Termo que não quer dizer nada e não serve para nada. Deve ser colocado no início de qualquer frase. Muito utilizado por jornalistas e intelectuais.

Entropeçar
Tropeçar duas vezes seguidas.

Êros
Moeda alternativa ao Euro, adoptada por alguns portugueses.

Falastes, dissestes...
Articulação na 4ª pessoa do singular. Ex.: eu falei, tu falaste, ele falou, TU FALASTES...

Fracturação
O resultado da soma do consumo de clientes em qualquer casa comercial. Casa que não fractura... não predura.

Há-des
Verbo 'haver' na 2ª pessoa do singular: 'Eu hei-de cá vir um dia; tu há-des cá vir um dia...'

Inclusiver
Forma de expressar que percebemos de um assunto. E digo mais: eu inclusiver acho esta palavra muita gira. Também existe a variante 'Inclusivel'.


A forma mais prática de articular a palavra MEU e dar um ar afro à língua portuguesa, como 'bué' ou 'maning'. Ex.: Atão mô, tudo bem?

Nha
Assim como Mô, é a forma mais prática de articular a palavra MINHA. Para quê perder tempo, não é? Fica sempre bem dizer 'Nha Mãe' e é uma poupança extraordinária.


Parteleira
Local ideal para guardar os livros de Protuguês do tempo da escola.

Perssunal
O contrário de amador. Muito utilizado por jogadores de futebol. Ex.: 'Sou perssunal de futebol'. Dica: deve ser articulada de forma rápida.

Prutugal
País ao lado da Espanha. Não é a Francia.

Quaise
Também é uma palavra muito apreciada pelos nossos pseudo-intelectuais... Ainda não percebi muito bem o quer dizer, mas o problema deve ser meu.

Stander
Local de venda. A forma mais famosa é, sem dúvida, o 'stander' de automóveis. O 'stander' é um dos grandes clássicos do 'português da cromagem'...

Tipo
Juntamente com o 'É assim', faz parte das grandes evoluções da língua portuguesa. Também sem querer dizer nada, e não servindo para nada, pode ser usado quando se quiser, porque nunca está errado, nem certo. É assim... tipo, tás a ver?

Treuze
Palavras para quê? Todos nós conhecemos o númaro treuze.

Save Sakineh Ashtiani

http://www.avaaz.org/en/24h_to_save_sakineh/?cl=817328590&v=7488


02 novembro, 2010

O'Neill



Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca

Assim vai o programa de reconstrução das escolas

Aconteceu no dia 29/10/2010, numa sala acabadinha de estrear....


A austera, apagada e vil tristeza da retórica

José Vítor Malheiros, Público
 
Que Cavaco Silva tenha sido Presidente da República e que queira reincidir é algo que os portugueses não merecem.

É difícil escrever isto, porque toda a gente vai pensar que a minha opinião se deve apenas ao facto de não concordar com as ideias do homem (não é verdade que ele não tenha ideias. Tem. São ideias simples, tacanhas e egoístas, ideias pequeninas, mas tem). E vão pensar que a minha ausência de simpatia me tolda o espírito crítico. Apesar disso, correndo o risco de não ser acreditado, arrisco-me a garantir que a minha avaliação é eminentemente técnica. E é dessa perspectiva que avalio o discurso de recandidatura de Cavaco Silva como uma das peças retóricas mais tristes que já me passaram pela frente.

Podem pensar que isso me compraz, porque não vou votar no homem e nunca aderi às suas "ideias". Mas de facto, não. Teria gostado que um candidato à Presidência da República - em princípio a fina flor da política - nos mostrasse uma visão mobilizadora, um entusiasmo genuíno, capacidade de liderança, brilho intelectual, compreensão do mundo e das pessoas, uma viva inteligência e compaixão e conseguisse acender uma chama de esperança nos corações dos que o ouvem. Isso era o que teria gostado - mesmo que não fosse votar no homem. Isso dar-me-ia esperança. Mostrar-me-ia que a paixão da causa pública ainda pode atrair os melhores e que há na política aquele debate de ideias e de visões que gostamos de acreditar que pode garantir as melhores escolhas. Mas, em vez disso, apareceu-me Aníbal Cavaco Silva. Repito que o digo sem a mínima acrimónia. Com tristeza, com uma austera, apagada e vil tristeza, quase com desespero, mas sem acrimónia. Cavaco Silva poderia certamente ter sido um excelente contabilista, talvez um bom acordeonista e tenho todas as razões para pensar que é um exemplar pai de família. Mas que tenha sido ministro e primeiro-ministro e Presidente da República e que queira reincidir é algo que os portugueses não merecem.

A culpa não é toda dele. Afinal o homem tem um staff (dois staffs, de facto), assessores, conselheiros, funcionários, amigos, correligionários, vizinhos, primos e friends do Facebook que lhe podiam dizer qualquer coisinha, mas não disseram e não dizem e não vão dizer.

Transformar Cavaco Silva em Barack Obama não é possível, mas não será que podiam ter arranjado um discurso para o homem ler? Um discurso - como dizer - que alguém tivesse escrito depois de ter pensado? Tiveram cinco anos de mandato para pensar e saíram-se com isto? Tiveram meses de reflexão sobre a recandidatura e saíram-se com isto? Que Cavaco Silva não sabe falar já sabíamos - abençoados tabus, quanta platitude nos pouparam -, mas o homem sabe ler. Não há ninguém que não veja a tonelada de lugares-comuns e de auto-elogios confrangedores naquelas páginas? Não há ninguém que não tenha reparado que a ideia forte do discurso era "eu já cá estou há muito tempo por isso acho que era melhor deixarem-me continuar"?

A culpa não é de Cavaco Silva por outra razão. A retórica política não tem tradição em Portugal. À tristeza retórica do Presidente junta-se a tristeza do primeiro-ministro (com mais gritos mas a mesma vacuidade) e a tristeza da oposição. Recordam-se de algum bom discurso político nos últimos 30 anos? Algum que tenha ultrapassado a circunstância estreita em que foi escrito? Com ideias, com brilho, que mexesse de alguma forma connosco? Não se lembram porque não há. E também não os há do candidato-poeta Manuel Alegre, com responsabilidades mais sérias neste capítulo. Ou há e eu não os conheço. Se quiserem, provem-me que estou errado. Enviem-me as vossas propostas de discursos portugueses históricos para o mail

01 novembro, 2010

Consuma produtos 560

O Pedro, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egypt), começou o  dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às
7 da manhã.
Depois de um banho com sabonete (Made in France ) e enquanto o  café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in  Chech Republic ), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in  China ).
Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca  (Made in
Singapore)   e  um relógio de bolso (Made in Switzerland).
Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA )  na sua torradeira(Made in Germany ) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain ),  pegou na máquina de calcular (Made in  Korea ) para ver quanto é que poderia  gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in  Thailand ) para ver as previsões meteorológicas.
Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India ),  ainda bebeu um sumo  de laranja (produced in Israel ), entrou no carro Saab (Made in Sweden )  e  continuou à procura de emprego.
Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do  seu telemóvel (Made in Finland ) e, após comer uma pizza (Made in Italy ), o  Zé decidiu relaxar por uns instantes.
Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV  (Made in Indonesia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar  um emprego em PORTUGAL...
Estima-se que se cada português consumir  150€ de  produtos nacionais, por ano, a economia cresce acima de todas as  estimativas e,  ainda por cima, cria postos de trabalho.
 
Dê preferência aos produtos de fabrico Português. Se não sabe quais são,  verifique no código de barras. Todos os produtos produzidos em Portugal começam por 560.