16 julho, 2009

Escolas apertam vigilância. Privacidade dos alunos é um problema


Fazer gazeta às aulas vai ser muito mais difícil a partir de Setembro, altura em que todos os alunos do 5.o ao 12.o ano passarão a usar um cartão electrónico para entrar e sair da escola e das salas de aula. O "cartão da escola" vai custar 17 milhões de euros e foi entregue à tecnológica portuguesa Novabase, confirmou ao i fonte do Plano Tecnológico da Educação, que concebeu o projecto no âmbito da modernização das escolas portuguesas.

Trata-se de um total de 1200 instituições de ensino básico e secundário de todo o país, com a possibilidade de alargamento do cartão a docentes e funcionários. Este cartão também irá servir como porta-moedas electrónico, já que muitas compras nas escolas (por exemplo, as refeições) serão obrigatoriamente feitas com o cartão da escola.

Os objectivos são claros: aumentar a segurança do recinto escolar, impedindo a entrada de pessoas estranhas, registar a assiduidade dos alunos e acabar com a circulação de dinheiro, reduzindo os pequenos assaltos. Por outro lado, passa a haver um controlo real da localização dos alunos, já que estes não só têm de dar entrada na escola mas também de registar o acesso às aulas. O cartão não funcionará nos quiosques escolares e nos refeitórios caso não haja registo de entrada ou exista registo de saída. Todas as informações podem depois ser consultadas online pelos pais, que terão acesso às entradas e saídas, consumos e saldos do cartão e até poderão marcar ou cancelar refeições.



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