08 setembro, 2010

Mãe... só há uma

Numa dessas escolas pluri-étnicas que o governo tanto gosta de publicitar, a professora mandou os alunos escreverem uma redacção que terminasse com a frase 'Mãe... só há uma'.
No dia seguinte chamou os alunos um a um para lerem as suas redacções.

O primeiro, Martim, filho de boas famílias lê o seu texto :
'No outro dia eu estava doente, espirrando, tossindo, febril, não conseguia comer nada, não podia brincar, nem vir à escola. Então,à noite, a minha mãe esfregou-me Vick Vaporub no peito, deu-me um leite bem quentinho com um comprimido, tapou-me com o meu edredon, dormi e no dia seguinte acordei bom.'
'Mãe... só há uma.'
Toda a classe aplaudiu, a professora elogiou, e deu-lhe um muito bom.

O segundo, Guilherme, típico representante da classe média, foi o aluno seguinte:
'No dia em que tivemos o último teste eu não sabia nada, não conseguia decorar nada, e comecei a chorar, a pensar que ia ter negativa.
Então a minha mãe sentou-se ao meu lado com o livro, explicou-me a matéria fez-me perguntas e já consegui dormir descansado.

Quando acordei senti que sabia tudo! Vim à escola, fiz a prova e tirei Muito Bom.'
'Mãe...... só há uma'.
A classe, emocionada, aplaudiu o Gui. A professora deu-lhe também um Muito Bom.


Chegou a vez do aluno representante das minorias étnicas, Makongo Ngombo:

'Ontem quando cheguei nos meus barraco, minha mãe estava na cama com um
homem que nem conheço, diferente do da semana passada. Quando me ouviu gritou para mim lá do quarto':
Makongo, seu preto filho da p........... , vai lá nos geladeira e traz duas cerveja.
Aí eu abri a geladeira, olhei lá dentro e gritei pra ela:
 'Mãe......  há uma!'

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