Em momento nenhum o Ministério da Educação admitiu que o modelo de avaliação era impraticável. Em momento nenhum reconheceu que errara. Em momento nenhum admitiu que teve que recuar.
Pelo contrário, procurou sempre passar a mensagem de que são as escolas e os professores que complicam o que é simples, e que não sabem aplicar o modelo.
O mesmo sucedeu relativamente ao estatuto dos aluno. A explicação dada, para justificar uma lei mal feita, foi a de que as escolas estavam a interpretar mal.
Esta atitude sistemática de querer passar um atestado de menoridade à classe docente é absolutamente inaceitável.
Se outras razões não houvesse (e todos sabemos que há imensas!) bastaria este tipo de tratamento para justificar a minha opção de amanhã, dia 3/12/2008.
Faço greve, é claro!
E convém dizer que há já muitos anos que não fazia uma greve...
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