O que eu penso é que os professores - o paradigma do cidadão útil e consciente de uma sociedade – são gente que não protesta sem ter razões muito fortes para o fazer. Uma crise nesta área tem sempre qualquer coisa de suicidário. Não são agentes puramente patológicos de uma sociedade. São sintomas de que há uma crise do tipo de educação que temos. É verdade que tem sempre que existir um mínimo de crise, porque, senão, significa que a educação não se está a pensar a si própria. Desde Maio de 1968 que o lugar de ministro da Educação é o lugar mais horrível que existe…Eduardo Lourenço, Visão nº 825, 25/12/2008
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