31 outubro, 2004
A verdadeira cabala
Que raio de associação é esta entre gáudio, mulheres, máquina e orgasmo, sem um lugarzinho para o macho? Esta é que é a verdadeira cabala, Sr Ministro Rui Gomes da Silva! Espero - e comigo estarão certamente todos os insignes varões - que Vª Exª, na qualidade de legítimo membro do Governo (eu escrevi membro?), tome as devidas iniciativas para que o viril membro não perca o seu habitat. Natural, acrescente-se. Esse seria, certamente, um grande passo para a humidade, perdão, humanidade!
De outro modo, estamos feitos, ou, como diz o Sérgio Godinho, "Que há-de ser de nós"?
Eleições
É esse, pelo menos, o resultado de uma sondagem, feita fora da USA, que dá 80% para Kerry e 20% para Bush.
Mas só com os americanos a votar... é uma grande incógnita, mesmo com o Bin Laden pelo meio. Porque os imbecis protegem-se e estimam-se, mutuamente.
Mas há sempre uma réstea de esperança...
Um regresso soft
Fui ontem bater umas bolas, com a minha filha Margarida. Tudo muito soft, como convém numa fase como esta. Soube mesmo bem. Que saudades!!!
28 outubro, 2004
Mentiras
24 outubro, 2004
Fragilidades
" Foi o PS que me escolheu para PGR. Portanto, a última pessoa interessada em fragilizar ou prejudicar o PS seria eu".
Se eventuais dúvidas ainda persistissem sobre este procurador, ficam completamente desfeitas, com esta afirmação. Está tudo dito.
Souto Moura, faz-nos um favor: cala a boca, faz a mala e vai para casa!
Que semana
Augusto M. Seabra no Público de hoje:
"Esta foi a semana em que o soba da Madeira, Alberto João Jardim, ameaçou em directo nas televisões uma jornalista que "a limpeza" ia começar por ela. Esta foi a semana em que o ministro Rui Gomes da Silva, desmontando a "cabala" de "Expresso", PÚBLICO e Marcelo, formulou o conceito de "vontade subjectiva" que veio abalar os alicerces do pensamento filosófico ocidental e fazer Schopenhauer retorcer-se na tumba. Esta foi a semana em que o ministro Nuno Morais Sarmento de novo confundiu Estado e governo, ao referir a entidade a quem compete definir o serviço público de televisão. Esta foi a semana em que, na sexta-feira, o romance de uma assessora de imprensa, Pimpinha, no "Inimigo Público", enviando missivas à comunicação social, enfrentou a concorrência directa de um texto, no "Diário de Notícias", de uma jornalista catapultada para assessora política do primeiro-ministro, Inês Dentinho.
Esta foi a semana, em que para além de todos os factores locais, as eleições regionais confirmaram que a coligação PSD/CDS é perdedora, como se verificou nos Açores depois das europeias, mas também, dado porventura ainda mais relevante no que indicia de "qualidade" da democracia, que em Portugal permanece uma "disfunção", a de até hoje nenhum chefe de governo nacional ou regional que se recandidate ter perdido eleições".
22 outubro, 2004
Incompetente!
Entretanto o seu gabinete veio esclarecer que, ao contrário do que a imprensa afirmou, o primeiro-ministro não dormiu uma sesta entre a apresentação do orçamento e a moda Lisboa. Seria muito melhor para todos nós que este tipo dormisse mais um bocado. Anda, de facto, a dormir muito pouco!
Citando Belmiro de Azevedo: "Este 'regente' distrai à brava a oposição, promete e despromete todos os dias a mesma coisa, o que é típico do entertainer, e não tem nenhuma capacidade para servir o país. (...) É, claramente, incompetente".
20 outubro, 2004
Cabala
Que mais nos irá acontecer? Até quando é que temos que aturar este energúmeno?
19 outubro, 2004
Novas sensações
No que eu me havia de meter!!! Numa pós graduação em "Desenvolvimento de Sistemas de Informação". No ISCTE. Francamente, gostei.
Escumalha 2
Depois do jogo foi o que se viu.
Até quando é que temos que aturar esta cambada?
17 outubro, 2004
Escumalha
E não se pode exterminá-los?
16 outubro, 2004
Ide
O Ministro da Agricultura, Costa Neves, teve a ousadia de afirmar que considera pedagógica a Quinta das Celebridades. Luciano Alvarez dá-lhe um conselho:
"Permita-me V.Exa um humilde conselho: vá para a Quinta, José Eduardo Moniz não lhe dirá que não. Mais, leve o restante Governo consigo. Que pedagógico seria ver Pedro Santana Lopes voltar ao convívio da sua "ex" Cinha que passa a vida a falar dele. Bagão Félix a tratar das questões económicas com Avelino Ferreira Torres. Paulo Portas a ajudar o Frota e o Castelo Branco a dar de comer aos animais.
Ide, não vos acanheis, de certeza que os portugueses não vão pressionar o patrão da TVI para os tirarem de lá".
12 outubro, 2004
Fidelidade
10 outubro, 2004
Vazio
Casas e blogues
Este chama-se "A Nobre Casa de Guedes". É muito mais do que um blog.
09 outubro, 2004
Que lata!
Quando questionada sobre o facto de algumas escolas não estarem ainda a funcionar a Ministra da Educação tem o desplante de afirmar – e já o fez mais do que uma vez, acrescente-se: “Se há escolas que não têm aulas é porque os professores estão doentes, estão de atestado médico”. Para logo de seguida a estação de televisão mostrar, em reportagem, escolas onde não há professores, simplesmente porque ainda não foram colocados.
É preciso ter lata.
08 outubro, 2004
A gravidade do caso na corrida para Belém
Quase - repito quase - que é caso para dizer: Volta Cavaco que estás perdoado!
Com esta separação de águas que se vai fazendo no interior do PSD, começa a clarificar-se a corrida para Belém: Cavaco e Marcelo têm menos hipóteses de virem a ser apoiados pelas horda unanimista do PSD.
07 outubro, 2004
O energúmeno do contraditório
Onde é que estava esse energúmeno, que se dá pelo nome de Rui Gomes da Silva, quando Marcelo Rebelo de Sousa era comentador da TSF, e dispunha de uma hora semanal para fazer a sua análise política e "dar as suas notas"? Não teria sido essa a grande oportunidade para exigir o contraditório?
Nas hostes do PSD só Pacheco Pereira e Marques Mendes é que se revelaram lúcidos. Escreve Pacheco Pereira no Abrupto:
"Por que razão o Ministro dos Assuntos Parlamentares não desafia Marcelo Rebelo de Sousa para um debate sobre a governação, em que assegurará ele mesmo o contraditório face ao "ódio", às "mentiras e falsidades" proferidas todos os domingos "por um comentador que tem um problema com o primeiro-ministro" Pedro Santana Lopes. Tenho a certeza que Marcelo aceitaria e que as televisões competiriam entre si pelo debate. É certamente mais sensato e corajoso do que propor a censura dos comentários de Marcelo".
06 outubro, 2004
O autarca modelo
"Cada um passa férias onde quer e pode. Foi com essa justificação que o autarca do Marco se dispôs a tirar três meses ao exercício das suas funções, se ficar até ao fim, abandonando o cargo para que foi eleito. Com que base legal? Além do período normal de férias, será que o estatuto de autarca lhe permite gozar três meses extra? E com que fundamento? A sua exibição na Quinta será trabalho político, como o dos deputados que faltam a sessões parlamentares para assistir a jogos internacionais do Futebol Clube do Porto? Terá dado alguma explicação aos eleitores, bem como ao partido a que pertence e pelo qual foi eleito? E, já agora, o que pensará o CDS/PP da iniciativa do seu autarca do Marco? Não tem nada a dizer? Tenciona torcer por ele? Votará para que não seja expulso e ganhe os euros do prémio que a TVI tem para o vencedor? Os próximos tempos talvez dêem resposta a algumas destas perguntas, que os jornais não deixarão de formular".
Ódio e censura
05 outubro, 2004
Cassete pirata
Adelino Salvado e Souto Moura no seu melhor.
"Ranking"
Escreve o articulista: "Mas a comparação entre escolas só poderá fazer-se em igualdade de circunstâncias, desde a composição do corpo discente à percentagem de alunos submetidos a exame nas disciplinas mais problemáticas (nomeadamente Matemática e Português)".
A composição do corpo discente é, de facto, uma factor determinante. Como é que se "mede" essa composição? Através da avaliação, no início de um ciclo de estudos (por exemplo, no 10º ano), dos "inputs" e, posteriormente, no final do ciclo (em exames do 12º ano). Só assim é que poderemos ajuizar sobre o real contributo da escola e as mais valias que proporcionou. Porque se é certo que o patamar de entrada em que se situam os alunos do Colégio Moderno é necessariamente diverso do dos alunos de Pampilhosa da Serra, o mesmo é de esperar do patamar de saída. Assim, a questão que se coloca é: qual o grau de progressão que os alunos de ambas as escolas fizeram? Constatadas as diferenças iniciais, será então muito razoável concluir que a progressão de um valor em Pampilhosa é muito mais significativa que a de dois ou três valores no Colégio Moderno. Os alunos da Pampilhosa têm, de facto, de fazer um grande esforço para progredirem um valor; pelo contrário, os do Colégio Moderno quase nem necessitam de qualquer esforço para progredirem alguns valores. Isso faz toda a diferença. E não há escala que seja capaz de "medir" esse esforço.
Uma outra questão relativa ao corpo discente diz respeito ao número de alunos que ingressam, anualmente, em cada disciplina, no 10º ano e quantos chegam ao final do 12º ano, realizando as respectivas provas de exame. Através do acompanhamento de coortes de alunos para verificar o seu percurso escolar é que há condições para podermos fazer comparações. Porque escolas haverá que não querem correr o risco de "levar a exame" alunos que "lhes estraguem a média". Por isso os aconselham, ou pressionam, a desistir ou a anular a matrícula!
Por outro lado, o corpo docente desempenha igualmente um papel essencial. Mas que podem fazer as escolas públicas em relação aos professores que o Ministério da Educação lá colocou, e que têm um desempenho manifesta e visivelmente insuficiente? Rigorosamente nada, porque o sistema de avaliação do desempenho docente é uma mistificação! Assim, as escolas públicas têm que "aturar" "professores" que não querem, que são incompetentes e dos quais não se conseguem livrar.
Sugestão de leitura: "Improving schools. Performance and Potencial" de John Gray, Hopkins, Reynolds e outros.
01 outubro, 2004
Consequências políticas
E não se pode exterminá-la?
Volta Justino que estás perdoado!
Doenças e paliativos
Obscenidades
Não seria interessante vermos as câmaras de televisão a esperarem a saída da ex-ministra de casa a caminho do seu duro e penoso trabalho na CGD? Recolher declarações da mesma sobre a forma como se sentiu no seu primeiro dia no novo local de trabalho? Se as instalações lhe agradaram? Se não foi demasiado "stressante"? Se tem ideias sobre as actividades que vai desenvolver? Quando pensa reformar-se?..."
Francisco Teixeira da Mota, in Público de 1/10/2004