30 dezembro, 2003

Cunhas e tráfico de influências

De acordo com o Público de hoje, o director regional adjunto de educação do centro vai ser afastado do cargo, na sequência da inspecção desencadeada à colocação de professores nas escolas básicas dos 2º e 3º ciclos (EB 2,3) Azeredo Perdigão, em Viseu, e Aires Barbosa, em Aveiro.
"A IGE apurou que o processo ficou marcado por falsificação de documentos e testemunhos falsos. No decurso do inquérito, tanto o director regional adjunto como os signatários do documento mentiram à inspecção. Apenas Fernando Figueiral repôs, a meio da investigação, a verdade dos factos. Também Estela Castilho, chefe de divisão dos serviços técnico pedagógicos da DREC falseou o testemunho, referindo ter visto, em Julho, as propostas de destacamento - uma relativa a Viseu, a outra a Aveiro - que nunca existiram...
Vicente Figueiredo sofre, para já, a pena mais pesada, uma vez que vai ser decretada a cessação imediata da comissão de serviço. Os inquiridos que prestaram depoimentos falsos (Diogo, Boloto, Vicente e Castilho), para além de serem alvo de processo disciplinares, ficam ainda sujeitos a um processo-crime, devido à falsidade de testemunho, punida pelo Código Penal".

Ficamos esclarecidos sobre o que grassa por aí e ao que as pessoas chegam…E fica-nos a sensação que é ao nível intermédio da gestão e do poder que grande parte das coisas acontecem, que o tráfico de influências se acentua...

Sem comentários: