Completam-se, lá mais para o final do ano, três anos em que decidi divorciar-me do tabaco. Ainda sinto, por vezes - apesar da distância que me separa desse tempo de fumador - uma enorme vontade de “pecar” . Escrevo a palavra e não posso deixar de me admirar com ela, pois não faz parte do meu vocabulário, na minha relação com as pessoas e as coisas.
Por vezes é mesmo assim: assumimos, na nossa vida, posturas, atitudes, iniciativas, porque achamos que são as mais correctas, mas custa-nos imenso mantê-las. Apetece-nos imenso “pecar”… A gestão deste equilíbrio é, simultâneamente, trágica e sedutora. Porque somos humanos.
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