12 fevereiro, 2004

A gajinha

Cenário: consultório médico, algures na capital, dez horas e picos da manhã, dia 12, quinta feira. A televisão está ligada na SIC Notícias, e num registo tal que, se quisermos, não conseguimos ouvir. Era o caso.
Percebe-se, pelo que se vê, que os jornalistas interpelam Rita Blanco para que comente os jornais diários. Ela faz - faz sempre não é? - aquele ar de gozo, espelha um sorriso trocista e o ar de palhaço não se lhe descola da cara. Nunca conseguirá ter sequer um ar da gaja. Será sempre uma gajinha.
E dá para perceber que diz coisas com aquele ar de quem está sempre a dizer uma piada, de quem acha graça ao que diz.
Ela não se leva a sério. E nós muito menos.

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