Foi negada a nacionalidade portuguesa a uma mulher nascida na Índia. Dizem as notícias que pela simples razão de que não sabia o hino nacional.
Há, como dizem os causídicos, que fazer doutrina do acórdão: quem não domine as estrofes escritas em 1891 pelo dramaturgo Henrique Lopes de Mendonça, e a música de Alfredo Keil, não merece ser português!
Devia ser por isso que Paulo Portas tentou impôr, aquando da sua passagem por algo a que chamaram Ministério, que nas escolas as crianças deveriam cantar quotidianamente o hino...Certamente para impedir que, se houvesse provas de exame sobre o hino, receonhecêssemos, de um dia para o outro, que Portugal tem muito, mas muito poucos, portugueses.
Os três jogos que a equipa pátria já realizou até agora no Mundialde de futebol constituiram, certamente também eles, momentos propícios para se ir trauteando a letra e a música do hino nacional. Porque não se sabe se um dia destes Maria de Lurdes Rodrigues não se vai lembrar de nos chamar a todos a fazer exame de nacionalidade.
Assim, a continuação de Portugal na luta pelo título insere-se dentro da estratégia nacional do governo de Sócrates, daquilo que é conhecido por "Novas Oportunidades". Não só para o título, mas sobretudo para o hino e para a nacionalidade!
25 junho, 2006
23 junho, 2006
Os filósofos em campo
Por estes dias o futebol tem sido (e continuará a ser, pelas melhores e pelas piores razões e pelo melhor e pelo pior resultado!), o tema mais glosado...
Sugiro, para descontrair, a visão de um clássico entre filósofos da Alemanha e da Grécia.
Irresistível!
Aqui
Sugiro, para descontrair, a visão de um clássico entre filósofos da Alemanha e da Grécia.
Irresistível!
Aqui
21 junho, 2006
Aferir o quê?
Começou a senda dos exames.
São milhares aqueles que vão (de)mo(n)strar, uma vez mais, que a escola continua pelas ruas da amargura.
Afinal o que é que os exames avaliam? O que há de comum entre aquilo que se ensina ao longo de um ano lectivo e aquilo que o aluno é obrigado a mostrar que sabe, no espaço de 2 horas, perante um questionário de exame? São dois percursos que só a muito custo se cruzam.
Por isso, os resultados são aquilo que sabemos. O que não quer dizer que os alunos não saibam, e que o sistema esteja tão mal como o pintam. Que pintam mesmo!E com que cores!
São milhares aqueles que vão (de)mo(n)strar, uma vez mais, que a escola continua pelas ruas da amargura.
Afinal o que é que os exames avaliam? O que há de comum entre aquilo que se ensina ao longo de um ano lectivo e aquilo que o aluno é obrigado a mostrar que sabe, no espaço de 2 horas, perante um questionário de exame? São dois percursos que só a muito custo se cruzam.
Por isso, os resultados são aquilo que sabemos. O que não quer dizer que os alunos não saibam, e que o sistema esteja tão mal como o pintam. Que pintam mesmo!E com que cores!
17 junho, 2006
O elixir.... do futebol
Baptista-Bastos, no Jornal de Negócios:
"Há qualquer coisa de imoral nesta imprensa acrítica (...). Inculca a ideia de que se joga a grandeza da pátria nos rectângulos verdes do Mundial de Futebol e, sem pejo nem lucidez, trata de "heróis" os futebolistas. Poucas vezes o jornalismo português desceu tão baixo."
(...) "O futebol é, hoje, a marca d"água dos aproveitadores do poder, como o fora no tempo do salazarismo."
Pacheco Pereira:
"O país está aos saltos, doente de futebol: subitamente, Portugal no lugar da cabeça pôs uma bola."
"Há qualquer coisa de imoral nesta imprensa acrítica (...). Inculca a ideia de que se joga a grandeza da pátria nos rectângulos verdes do Mundial de Futebol e, sem pejo nem lucidez, trata de "heróis" os futebolistas. Poucas vezes o jornalismo português desceu tão baixo."
(...) "O futebol é, hoje, a marca d"água dos aproveitadores do poder, como o fora no tempo do salazarismo."
Pacheco Pereira:
"O país está aos saltos, doente de futebol: subitamente, Portugal no lugar da cabeça pôs uma bola."
13 junho, 2006
Pretextos
06 junho, 2006
Ou há moralidade ou...
Luís Marques Guedes, eminente líder parlamentar do PSD, quis mostrar trabalho. O resultado foi a apresentação de uma proposta à Assembleia da República tendo em vista a criação do Dia do Cão.
E que é feito da restante bicharada, começando pela parceira do dito cujo cão, isto é, a dita cuja cadela? Não será também ela merecedora do seu dia? Ou a elas só lhes é devida a noite, por serem cadelas?
Lá no fundo creio que compreendo a intenção da proposta: na parte que me toca, vêm aí dias de cão!
E que é feito da restante bicharada, começando pela parceira do dito cujo cão, isto é, a dita cuja cadela? Não será também ela merecedora do seu dia? Ou a elas só lhes é devida a noite, por serem cadelas?
Lá no fundo creio que compreendo a intenção da proposta: na parte que me toca, vêm aí dias de cão!
Subscrever:
Mensagens (Atom)