São 17h30. Assisto, via TV, à partida da selecção nacional para o Alvalade XXI, onde vai defrontar a Holanda. E não posso deixar de me emocionar. Há milhares de pessoas a apoiar a selecção, por terra, mar e ar. É um espírito solidário nunca visto. Assim, não há adversário que nos resista.
E se conseguísssemos esta mobilização para outras causas?
30 junho, 2004
29 junho, 2004
Será possível?
Já estava toda a gente muito admirada porque isto estava a correr demasiadamente bem… Tinha mesmo que haver um percalço. Não é o facto de o Durão se pirar. Ele que vá, em boa hora e bem! Para ele e para aqueles que puderem lucrar com a sua ida – esperemos que nós. Mas o que avizinha como solução é que é tenebroso. Será possível que o Santana Lopes nos saia na rifa? Não queremos mesmo acreditar, pois não?
Para continuamos a ter o céu como limite, em termos de esperança futebolística, isto é o início de um mau presságio. Agora que a Holanda já estava no papo, e que só nos restavam os Checos...
Para continuamos a ter o céu como limite, em termos de esperança futebolística, isto é o início de um mau presságio. Agora que a Holanda já estava no papo, e que só nos restavam os Checos...
25 junho, 2004
PORTUGAL
Tal como dizia ontem: a tradição já não é o que era. Lá aviámos mais uns. Ainda por cima os Ingleses...
Venham os próximos!
24 junho, 2004
A nova esfera armilar
“Cumpriu-se o mar e o império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal”
Fernando Pessoa, Mensagem
Há já muito que andávamos famintos de uma oportunidade para manifestarmos o nosso patriotismo. E, eis senão quando, o Euro nos entra pela porta dentro.
Por estes dias os estádios transformaram-se em novo campos de batalha e a bola transfigurou-se em esfera armilar.
Todos nos sentimos convocados. Dentro das quatro linhas, nas bancadas, em casa, nas praças ou nas ruas cada qual tem manifestado, a seu modo, o apoio à causa nacional.
Por estes dias vestimos adornos e vivências, há já muito bafientos no baú do nosso patriotismo: stress, alegria, expectativa, euforia, nervosismo, excitação, glória. Não é muito, mas tem sido o suficiente para nos sentirmos outros e acreditarmos na utopia.
Por estes dias redescobrimos a capacidade da emoção e a possibilidade de comungarmos uma causa comum.
Como é possível que a simples entrada de uma bola na baliza possa acarretar tantas e tamanhas consequências, gloriosas para uns e maléficas para outros?
Como é possível que o destino de um país esteja suspenso de uma simples bola e dos lugares que ela percorre?
Como é possível que necessitemos de tão pouco para nos tornarmos grandes?
O Euro 2004 veio demonstrar que não há países de primeira nestas andanças da bola. Que o digam os Espanhóis, os Italianos e os Alemães que, por estes dias, se têm sentido tão enxovalhados.
Hoje vamos provar aos Ingleses que a tradição já não é o que era.
Senhor, falta cumprir-se Portugal”
Fernando Pessoa, Mensagem
Há já muito que andávamos famintos de uma oportunidade para manifestarmos o nosso patriotismo. E, eis senão quando, o Euro nos entra pela porta dentro.
Por estes dias os estádios transformaram-se em novo campos de batalha e a bola transfigurou-se em esfera armilar.
Todos nos sentimos convocados. Dentro das quatro linhas, nas bancadas, em casa, nas praças ou nas ruas cada qual tem manifestado, a seu modo, o apoio à causa nacional.
Por estes dias vestimos adornos e vivências, há já muito bafientos no baú do nosso patriotismo: stress, alegria, expectativa, euforia, nervosismo, excitação, glória. Não é muito, mas tem sido o suficiente para nos sentirmos outros e acreditarmos na utopia.
Por estes dias redescobrimos a capacidade da emoção e a possibilidade de comungarmos uma causa comum.
Como é possível que a simples entrada de uma bola na baliza possa acarretar tantas e tamanhas consequências, gloriosas para uns e maléficas para outros?
Como é possível que o destino de um país esteja suspenso de uma simples bola e dos lugares que ela percorre?
Como é possível que necessitemos de tão pouco para nos tornarmos grandes?
O Euro 2004 veio demonstrar que não há países de primeira nestas andanças da bola. Que o digam os Espanhóis, os Italianos e os Alemães que, por estes dias, se têm sentido tão enxovalhados.
Hoje vamos provar aos Ingleses que a tradição já não é o que era.
20 junho, 2004
Auto-estima
Estou, ou melhor, está o país suspenso do resultado do jogo que mais logo vamos realizar contra a Espanha. Falta pouco mais de uma hora para a “mãe de todas as batalhas”…
Se dependesse exclusivamente do meu/nosso querer e determinação, certamente que os espanhóis levariam uma boa cabazada…. Mas há muitos quereres em jogo…Se isto fosse uma mera soma de vontades, os espanhóis levavam a melhor, porque são mais. Sabemos que a vontade ajuda, mas não é certamente tudo.
Impressiona a mobilização das pessoas. Respira-se um ar contagiado de optimismo exacerbado, de euforia contida e de solidariedade.
Aposto, apostamos todos na vitória. Ela é importante para a auto-estima que precisamos de cultivar.
O dia de amanhã – e o destino do país – dependem muito do resultado de hoje. Como é possível?
Sejamos merecedores dos nossos sentimentos.
Se dependesse exclusivamente do meu/nosso querer e determinação, certamente que os espanhóis levariam uma boa cabazada…. Mas há muitos quereres em jogo…Se isto fosse uma mera soma de vontades, os espanhóis levavam a melhor, porque são mais. Sabemos que a vontade ajuda, mas não é certamente tudo.
Impressiona a mobilização das pessoas. Respira-se um ar contagiado de optimismo exacerbado, de euforia contida e de solidariedade.
Aposto, apostamos todos na vitória. Ela é importante para a auto-estima que precisamos de cultivar.
O dia de amanhã – e o destino do país – dependem muito do resultado de hoje. Como é possível?
Sejamos merecedores dos nossos sentimentos.
19 junho, 2004
Teaching
Aqueles que se ocupam da educação e do ensino, deparam-se, anualmente, com a chegada do mês de Junho, com uma ambiguidade de sentimentos.
Por um lado anseiam fervorosamente a chegada desse mês porque isso significa o fim do ano lectivo e o correspondente alívio que isso implica, em termos laborais. Lidar, quotidianamente, com jovens adolescentes é uma árdua tarefa.
Por outro lado - alguém lembrou, e bem, que “to teach is to touch a personal life forever" - no ciclo de relações que se estabeleceram durante um ano lectivo, com alunos e com colegas, instala-se um sabor de saudade, de nostalgia. Há um sentimento de perda em alguns dos laços que se criaram durante o ano. Porque há perdas que são irreparáveis...
Por um lado anseiam fervorosamente a chegada desse mês porque isso significa o fim do ano lectivo e o correspondente alívio que isso implica, em termos laborais. Lidar, quotidianamente, com jovens adolescentes é uma árdua tarefa.
Por outro lado - alguém lembrou, e bem, que “to teach is to touch a personal life forever" - no ciclo de relações que se estabeleceram durante um ano lectivo, com alunos e com colegas, instala-se um sabor de saudade, de nostalgia. Há um sentimento de perda em alguns dos laços que se criaram durante o ano. Porque há perdas que são irreparáveis...
07 junho, 2004
Um outro olhar sobre a terra
"A Terra vista do céu"
É este o nome que tem a exposição fotográfica que se encontra na Praça do Comércio (já agora um parêntesis para dizer que fica mesmo bem aquela esplanda em plena praça!), da autoria do francês Yann Arthus-Bertrand.
São fotografais absolutamente espectaculares. A não perder mesmo.
Fica o link para o site, onde é possível ver muitas mais fotografias do que as que estão nesta mostra.
Para aperitivar ficam três imagens.
06 junho, 2004
Futebolada
Sob o pretexto do encerramento do ano lectivo realizou-se, no passado dia 4, uma jogatana de futebol entre professores e alunos (10º K e João Flávio do 11º I).
Os professores ganharam por 6-4. Marquei três golos.
Subscrever:
Mensagens (Atom)